I would never ever erase you from my mind, cos despite the hard moments we had in the end, the good things that once made me smile still. And everytime I remember the first time I saw you standing there, waiting for me, and what I felt that very moment and a few minutes before, and when we kissed for the first time, and when you said you loved me... All this still. And I'll always remember of you with a great smile and giggles. If anyone asks me who is my best friend, is you. And if they ask with who I wished to spend every single second of my life, is you. "I hope you don't mind that I put down in words how wonderful life is now you're in the world".
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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Sweet Precious Memories
You make me believe I can fly
Give wings to my rights
Suddenly I'm touching the clouds
And my feet don't even get off ground
Hey sweet child
How can you make it so right
Tell me all your secrets
I swear I'll keep them deep inside
Hey sweet child
Why do I feel so safe by your side?
Do you have enough power to hold me?
When the devils come to haunt me
Hypnotize me with your smile
No one can make me feel that fine
Show me how the world can be all mine
If I stare enough time in your eyes
You make me believe I can fly
Give wings to my rights
Suddenly I'm touching the clouds
And my feet don't even get off ground
Hey sweet child
There's no need to make... me sleep
Just to hold your hand is a dream
Like those we never want to slip
Hey sweet child
How can't I be so proud?
I have your life tied to mine
That's such a reason to laugh loud
Hypnotize me with your smile
No one can make me feel that fine
Show me how the world can be all mine
If I stare enough time in your eyes
Hey... Sweet child
Call me yours for the rest of your life
The only place I wanna be is by your side
Holding your hand and staring into your sight
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Fim do mundo
"Do meio da rua se erguia uma criatura colossal e amorfa. Sua pele flácida era predominantemente branca como papel, intercalada por intervalos vermelhos que deviam ser suas articulações. Era possível ver seu interior, inclusive seu enorme coração descolorido pulsando. O som emitido pela coisa era agudo pontuado por suaves notas graves. Mais parecia que decaia em sua amorfosidade, balançando de um lado para o outro, locomovendo-se em seu desritmo."
"Asas de Ângelo" CAPÍTULO QUATRO / Fim do mundo
sábado, 10 de dezembro de 2011
Aquela voz que desperta bons sentimentos
"Morena caminhava a passos curtos em sua direção, a cabeça baixa fazendo seus cabelos caírem sobre os olhos, dando-lhe um aspecto sinistro. Apesar das dores, o pulo que o coração do homem deu foi suficiente para que corresse até a porta. Quando ficou de costas para a mulher, porém, suas pernas ficaram pesadas como se tivesse passado o dia inteiro de pé e para piorar, sentia que ela apressava-se a seu encontro muito mais rápido. Um barulho insuportável tomou conta de sua cabeça, como se uma fera rugisse ao pé de sua orelha. Seu desespero por alcançar a cada vez mais distante porta aumentou tão absurdamente que seu coração, a qualquer momento, faria um buraco em seu peito e sairia-lhe do corpo. Sentia Morena cada vez mais perto, como se a própria morte estivesse vindo lhe pegar, até que suas mãos tocaram o metal quente da maçaneta. Agora seu corpo inteiro doia, mas as batidas colossais de seu coração deram-lhe forças para agarrar-se à porta, abri-la e sair. Quando pisou no corredor cujas dimensões não conseguia imprimir (parecia bem mais apertado do que lembrava), seus sentidos retornaram todos de uma vez e suas pernas ficaram tão leves que logo descia as escadas e saia para o ar frio e o céu cinzento da rua."
"Asas de Ângelo" CAPÍTULO TRÊS / Aquela voz que desperta bons sentimentos
I'll save my Last Dance for you
Esses dias tem andado por aqui uma pessoa. Sinceramente, não sei se é homem, mulher, criança ou adulto. Não me atrevi a olhar em seu rosto, pois só sua presença me dá vontade de pular da varanda. Ele (ou ela, seja lá quem for) chegou bem silenciosamente e foi ficando, até que quando dei por mim, já estava falando e mandando. As coisas que essa pessoa fala me perturbam demais. Ela lembra de um passado no qual nada era tão difícil, no qual eu era feliz e nem sabia. Também lembra tudo que aconteceu depois, tudo que está acontecendo e tudo que vai acontecer. Se ela é vidente, isso não sei, mas creio em sua palavra quando me aponta um futuro incerto e cheio de buracos. Antes falasse só do futuro, mas quando fala do passado e de como eu era feliz e de como não soube aproveitar os momentos e de como eu fui um idiota em deixar tudo passar e enfim terminar como terminou, não aguento. Desabo em lágrimas, caio no desespero, sinto vontade de nunca mais acordar. Mas assim como ela tem a capacidade de me fazer querer nada mais querer, há algo em sua voz que me impede de desistir. Eu não saberia explicar o que é, mas apesar de sua dureza, seu timbre me acalma, me deixa acomodado. E aí penso "Pode ficar. Não me importo mais. Vamos ver onde isso vai dar". Há quem diga que surgirá outra pessoa que vai fazer essa sumir, mas eu duvido. Sua influêcia sobre mim se tornou forte demais para que mesmo eu queira abrir mão do conforto de saber onde piso. Mas se alguém se atrever a pelo menos tentar, confesso que não me importarei. De fato, voltarei a sorrir.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Angelo waits for the never coming bus
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Ângelo aguarda pelo ônibus que nunca chega |
"Havia esse garoto - os cabelos lisos tão loiros, quase brancos, os olhos curiosos da cor do chocolate amargo e a pele clara como leite. Não sabia seu nome, mas sempre o via tarde da noite na parada do ônibus enquanto caminhava pela calçada , voltando do trabalho. Era pequeno, belíssimo, sempre muito bem trajado e o olhar vago. Sua imagem ali no meio daquela rua escura e o olhar além do horizonte despertaram a curiosidade de Ulisses, que não lembrava quando percebeu aquele belo menino a devanear. Sempre que descia na avenida e dava alguns passos, lembrava do jovem e de seu jeito aluado. Pois, conforme os dias passavam, ia se preocupando com ele, um pobre e bem aparentado garoto sentado no meio de uma rua escura. Sua vida não devia ser das menos difíceis para todas as noites esperar aquele ônibus que parecia custar a chegar."
"Asas de Ângelo" CAPÍTULO PRIMEIRO / Ele
Arquivado em
AdÂ,
Arte visual,
Delírios,
ETC.,
Literatura
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
You only live ONCE
Sem querer generalizar mas já o fazendo, a sociedade sofre de um mal que eu gosto de chamar Distúrbio das Múltiplas Obrigações (mentira, acabei de inventar isso). Todo mundo tem que ter dinheiro, "ser alguém na vida", ter sonhos e realizá-los, ser independente, e por aí vai. Meu problema é que não sofro desse mal, e sim do Distúrbio da Felicidade Consciente.
Muitas de minhas idéias vão completamente contra as da multidão, como isso de ter uma carreira bem sucedida e lucrativa. O problema é que eu não associo sucesso com lucro, e sim com felicidade, prazer. Se eu prefiro ser um escritor frustrado a um médico ou engenheiro rico? Sim, prefiro, pois pelo menos vou estar amargurado por me esforçar em algo que gosto, não no topo de um mundo no qual eu não gostaria de estar por conta de algo que não me satisfaz. É aí também que entra o fator tempo - ah, maldito tempo! Todos querem que você entre na faculdade assim que terminar o Ensino Médio, que já tenha decidido o que quer ser da vida, que é preciso decidir isso logo. Mas e se eu não conseguir me decidir tão logo assim? E se precisar de um tempo longe das pressões sociais para enxergar meus horizontes sozinho, sem ninguém me dizendo em que ângulo devo ficar para ver de outra forma? Claro, a vida é curta e o futuro chega rápido, mas a vida também é apenas uma, então para quê gastar tempo fazendo algo que não quero só porque os outros querem ao invés de aproveitar, descansar e pensar com calma? As contas virão, os problemas, tudo, pois o mundo não pára, mas preciso mesmo decidir como minha vida vai ser nos próximos anos até o fim? Quando escrevo um livro, por exemplo, muitas vezes já tenho em mente como vai terminar ou mesmo quantos volumes a história terá, mas não planejo minunciosamente cada capítulo. Quando escrevo cada capítulo é uma surpresa para mim tanto quanto vai ser para o leitor, podendo até criar novos conceitos ao longo do trabalho e mudando o final. A vida, ao meu ver, é da mesma forma: pensamos onde queremos chegar, mas precisamos viver um dia de cada vez, dar um passo depois do outro sem pressa, pois correr cansa e quem cansa fica entediado. Me apressar não vai tornar as coisas melhores, vai ser apenas um alívio momentâneo para os outros, pois logo vou ficar inquieto, com vontade de mudar mais uma vez, de pensar no que quero.
E o que eu quero? O que eu realmente quero? Talvez possa parecer ridículo para quem tem sonhos como ser um médico, engenheiro ou qualquer outra coisa do gênero, mas eu quero mesmo é escrever. Não, não quero ser jornalista, quero escrever histórias, contos, músicas, poemas, romances. Quero autografar livros com minha foto na orelha traseira e ouvir dos leitores o quanto eles me admiram por meu trabalho autêntico. Nem me importo com dinheiro, se vou ganhar muito ou não, se vou ter meus altos e meus baixos, só quero isso, escrever. Até porque, quem disse que ser médico é ter a vida garantida? E engenheiro, então? Se você não se cuida, um dia tá por cima, no outro pode acordar por baixo. Em qualquer profissão quem não toma cuidado do que é seu não vai muito longe, mas só porque não existe uma faculdade de "romancionismo" ou "escritorismo" (nomes toscos...) não quer dizer que eu não possa chegar lá sem um curso superior. É importante, entendo isso perfeitamente, mas e se nada disso me agradar? Seria pedir muito por um pouco de apoio?
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"Freedom never greater than its owner Freedom is the mastery of the known Freedom, freedom never greater than its owner No view is wider than the eye" |
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Breathe
Can't fight this feeling
Got too much air in my chest
Have to stop breathing
Have to depend on myself
Gotta find my axes
Lost them long away
Have to fix me up
Won't start with illusions again
Tell me that I can expire
Tell me that I can feel weightless again
Can't stop breathing air
Can't stop filling my chest
Have to find a way
To make all this again
I can't live like this anymore
I have to find my way through the roses
But is not that easy
Everything that comes easy goes the same way
Não consigo lutar contra esse sentimento
Há muito ar em meu peito
Tenho que parar de respirar
Tenho que depender de mim mesmo
Tenho que encontrar meus eixos
Perdi-os há muito tempo
Tenho que me consertar
Não vou começar novamente com ilusões
Diga-me que posso expirar
Diga-me que posso me sentir leve de novo
Não consigo parar de respirar ar
Não consigo parar de encher meu peito
Tenho que encontrar um meio
De fazer isso tudo de novo
Não posso mais viver assim
Tenho que encontrar meu caminho pelas rosas
Mas não é assim tão fácil
Tudo que vem fácil vai do mesmo jeito
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Hazel Eyes / The way your Life goes
Hazel Eyes
I never meant to meet you
But you came around and found me
I was so afraid about what it would be
So afraid about what you would see
It was like a winter storm
When I saw your hazel eyes
They got all my walls down
And now I can't see the world around
You
Can't you see how much I miss you?
I know that you feel it too
We're just saying it all the time
Maybe we're fools
Flowing in the same tune
Running in circles
Trying to reach someplace
But all I see is you
After that night when we were so cool
All I can think of is the way you laugh
When you press your eyes and then look at me
It feels like the world is not that big
To care my heart
The way your Life goes
Your words are not happy at all
I know your eyes are down
When I talk to you
My love, don't think of what could be
Just go and let it be
Take your heart and soul to the streets
I know it's hard when we lose somebody
I know we want to feel that way again
I know you know other people will never get you like this
That's the way it is
One look will never be the same
One day is just that, another day
You have to take control and try to change
Or everything will never be different
Take a little look around you
Recognize all the efforts
There are people trying to find you
You just have to let them get in
Stop thinking of how it feels
When they're so different
From what you dream of
Someone new
Just open your eyes and let them through
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Hole To Feed
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Arte visual,
Delírios,
ETC.,
HQ,
Literatura
terça-feira, 25 de outubro de 2011
in the dark
Como toda e qualquer pessoa sempre me perguntei o sentido da vida, até que cansei de procurar o que não existe. Já encontrei pequenas coisas que fizeram uma leve esperança nascer, mas logo mostraram-se ilusões. Não tardou até que eu conseguisse enxergar além do horizonte e consumar que lá há nada. Nascemos, crescemos, aprendemos, trabalhamos e morremos, mas nada disso tem o mínimo propósito, afinal, outros virão depois de nós, e outros depois deles, e outros depois destes, mas ninguém conseguirá chegar muito além do que todos nós e nossos antepassados chegaram. Por isso que gosto de ver as coisas passarem de camarote. Muitos me criticam por essa atitude, mas é o mais sensato a se fazer, afinal, quando minha história chegar ao fim, conquistas vão significar nada, posses vão significar nada, tudo pelo qual já lutei vai significar nada. Até que alguém me mostre como essa falta de sentido pode ser prazerosa, prefiro apenas assistir desse lado da parede os outros passarem.
Um garotinho chamado Teddy
Dia desses conheci um menino. Ele era baixinho, carismático e com um contínuo olhar tristonho a mirar tudo ao redor. Muito quieto, não disse nada além de seu nome que creio ser um apelido: Teddy. Que nome mais ridículo, pensei. Isso é nome de bicho de pelúcia. Disse que ele devia ir pra casa, pois seus pais deviam estar preocupados, mas o jovenzinho apenas me abraçou e assim ficou por horas, fazendo-me sentir deprimido. Percebi que ele era sozinho, não tinha com quem conversar, quem abraçar, com quem passar o tempo. O problema é como ele faz as pessoas se sentirem com sua simples e ordinária presença: depressivas, desmotivadas, preguiçosas. Pior que não foi fácil fazê-lo sair por pelo menos um momento. Quando pensei que estava livre de seus abraços carentes, eis que o encontro na sala me esperando e logo ele voltou para o quarto, puxando insistente a barra da minha blusa.
Tá bem, o que você quer?, perguntei irritado, olhando-o de cima.
Teddy nada disse, apenas me encarou tristemente, como sempre. Seus olhos brilhavam como se fosse chorar. Até acharia ter sido culpa minha se não tivesse reparado nisso antes. E como não respondia, apenas ficou ali, puxando a barra da minha blusa enquanto eu tentava me concentrar em uma coisa qualquer na net. Mesmo que ele parecesse nem estar ali por causa de seu jeito quieto e calmo, era impossível continuar com algo por muito tempo, como se o moleque tivesse uma habilidade especial para me fazer desistir de tudo. Se eu ao menos soubesse como chamar sua atenção, distraí-lo, assim pelo menos faria algo.
Algumas vezes consegui sair de casa e percebi que para além da porta da frente ele não me seguia. Ficava me esperando na sala para me deprimir quando eu voltava de um dia animado. Também se escondia sabe-se lá onde quando meus amigos vinham à minha casa, porém bastava eles pensarem em irem embora que do nada Teddy voltava e me agarrava forte.
Engraçado, o menino só não me seguia quando ia ao banheiro ou deitava para dormir. Apenas ficava esperando na sala, sei lá se dormindo ou rindo pelas minhas costas. Já faz um tempo que mora aqui e percebi que se alimenta de me fazer mal. Já tentei de tudo para fazê-lo ir embora, mas não dá. Quando me animo com algo, seja um livro ou uma música ou um jogo, lá vem ele com seus braços abertos e olhos tristonhos. Conversando com algumas outras pessoas descobri que eles conheceram outras crianças parecidas que não largam de seus calcanhares. Uns conseguiram se livrar dessas pestes melancólicas, mas não fazem idéia de como e juram que de vez em quando eles voltam e dão aquele abraço forte, mortos de saudades. Mesmo que não fosse embora, só queria que o Teddy dormisse um pouco e me deixasse em paz.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Little not-so-poorly-boy with Ice Cream
terça-feira, 11 de outubro de 2011
will always be
After what would be
After so many smiles
After the thought it could last forever
After nights we shared
After laughs we had
After all the starting perfection
Who could predicted this?
How could it come to this point?
Tell me where I have failed
But despite every reaction
Above from what I felt
You will always be
Here with me
Now I've got my lessons
No mistakes will take me down
Even if I don't take a chance
You will always be
My heart
I could take any longer
The scars were already made
When I fall
I only can get up
And keep running
Ignoring the pain
Despite all that you said
Above from what I've done
You will always be
Here with me
Despite all my deep feelings
Above from what we had
My heart cries aloud
But it will pass
And you will always be
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Skydives&Airwaves
We're all falling
From the sky
Our hands reaching for something to hold
And there's nothing but the endless blue
Our hearts crying
Suiciding
Cos no feeling fits in anymore
So will explode
I'm not trying to pretend
I'm not a poorly
Maybe a cowardly
And everyone around me
Sees me in perfection
But I have failed
Not trying to stop it now
Just have to feel free
Despite my feelings
I'm not asking for a hand to hold
I need to hit the ground
So I can finally find
Everyone is after sense in the world
They'll find out the same I found
Just airwaves all around
I'm not crying this time
For something that makes no sense
These tears that fall all night
Are only an image of what I had
All in which I believed
You have buried it deep down
So now I'll hit the ground
And I'll find out
The truth hide in the crowd
Estamos todos caindo
Do céu
Nossas mãos procurando algo que segurar
E não há nada se não o infinito azul
Nossos corações chorando
Suicidando
Porque mais nenhum sentimento cabe
Então irão explodir
Não estou tentando fingir
Não sou um coitadinho
Talvez um covarde
E todos a minha volta
Me vêem em perfeição
Mas eu falhei
Não estou tentando parar agora
Só preciso me sentir livre
Apesar de meus sentimentos
Não estou pedindo por uma mão para segurar
Preciso atingir o chão
Então finalmente descobrirei
Todos procuram sentido no mundo
Encontrarão o mesmo que eu
Apenas correntezas de ar ao redor
Dessa vez não estou chorando
Por algo que não faz sentido
Essas lágrimas que caem toda noite
São apenas uma imagem do que já tive
Tudo no qual acredito
Você enterrou fundo
Então agora atingirei o chão
E descobrirei
A verdade escondida na multidão
sábado, 3 de setembro de 2011
Meeting the Old Ones
Fiz esse desenho há um tempo, inspirado no vídeo A Lovecraf dream, exibido na postagem O Chamado de Cthulhu. Não sei se dá para perceber, mas esse homem, que não é ninguém em especial, está em uma imensa caverna (provavelmente R'lyeh, nunca parei para pensar nisso), vislumbrando os tentáculos emaranhados dos Grandes Antigos.
Meeting the Old Ones (Gabriel Cavalcante, setembro de 2011; caneta, lápis de cor e giz de cera)
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Dream a little Dream of me
Sono?
Quem és tu
que permeia minhas fantasias,
minhas ilusões?
Quem és tu?
Que visita todos os outros,
todas as noites,
mas não visita a mim
[Ó, doce ilusão!]
E sonhar?
O que é sonhar
castelos inexistentes,
céus de cores inconscientes?
O que é viajar
por uma outra relidade
onde nada é o que parece?
Onde tudo é o que deve ser
E viver
Ah, viver!
Ver, tocar, sentir
O que é?
O que é viver
Quando a mente se desliga,
entra no piloto automático,
inteiramente se automatiza?
O que é andar
por essas ruas frias
e sentir o mundo,
a Morte e a Vida?
Como será
sonhar à noite,
andar sob o sol
sentir o frio e o calor?
Como será
deitar sem medo,
sem preocupação?
Apenas
[deitar e dormir]
Como será
pensar em tudo,
lembrar do mundo,
e sonhar?
E sonhar, como é?
Sair por aí
sem riscos,
mas medos?
Encarar tormentas,
desbravar montanhas,
falar com os mortos,
revirar as entranhas
Todas as noites
me pergunto
o que é dormir?
O que é sonhar?
E a cada dia
permanece a questão.
O que é viver?
O que é sonhar?
Deve estar tudo
entrelaçado.
Costurados
como uma colcha de retalhos.
Unidos e deteriorados
Um sem o outro,
apenas cacos
Um com o outro
[vida, talvez?]
Não sei
Não durmo
Não sei de nada
Não sei dizer
O que acontece
quando saio de casa,
me aventuro na estrada.
Sem rumo nem nada
Apenas caminho
Mas não sei que caminho
Minhas pernas caminham
Só depois sei que caminho
E depois
não lembro de nada
Não lembro das escadas,
nem das almas
Tudo se perde
onde devia sonhar
E como não há
Não posso falar
Apenas deitar
e tentar sonhar
Apenas meus olhos fechar
e temer acordar
terça-feira, 30 de agosto de 2011
So You Know
Esse é especial, então não vou traduzir
When you're lost
Feeling the ghost
I'll be there
When you're down
No one around
I'll take your hand
When you cry
And want to die
I'll wipe your tears
When you feel
Madness rising
Listen to me
So you know
I'm happy with you
So you know
I'll cry when you do
So you know
My shoulder's here
To carry you in
I'll keep you near
So you know
The world is all numb
So you know
I'll show you the fun
So you know
That when you need to
Hear someone
I'll be there for you
Take my hand
I'll take you to a
Beautiful place
Stare at me
I won't let you see
Any disgrace
Don't be fool
I'll be around
All the time
Don't be shy
You can talk to me
Any time
A criação (como tudo começou segundo as rezas do povo wiityf)
No início, quando tudo era nada, a união de três forças provocou uma grande explosão que por sua vez formou um enorme globo maciço, cinzento e sem vida. As três forças por lá vagaram durante anos, até que notaram o surgimento de pequenas formas no chão. Perceberam que suas poderosas presenças faziam brotar vida. Curiosas por tal fenômeno, decidiram estudá-lo com precisão.
Primeiro fizeram para si corpos com o que ali já habitava: terra, grama e água. Tornaram-se então criaturas sólidas e pacatas, vagando pelo globo e criando cada vez mais com uma paz incalculável. Estes eram os Colossos, dotados de espírito, força e inteligência. Como naquele tempo trivialidades como nomes não tinham a menor importância, nunca falaram sobre isso, mas suas crias, que mais tarde mostrariam-se curiosas e tão inteligentes quanto eles, vieram a batizá-los Ark, Egra e Ertain.
Providos de mais inteligência, os Colossos descobriram que aquele globo anteriormente sem vida era dividido em várias camadas, e na mais interior delas vivia uma criatura, a qual acreditaram ser uma quarta força, que mais tarde viria a se chamar Kotra. Kotra era quem fazia o solo tremer, afundar e se erguer. Os Colossos então passaram a se questionar se criar vida no reino daquela criatura seria sensato, e lembraram que lá já habitavam formas enérgicas antes de tomarem conhecimento do ser. Então devolveram ao solo tudo que dele tomaram: a terra, as plantas e a água. Com os movimentos de Kotra, acabaram criando-se os vales, os oceanos e as montanhas, e á medida que as plantas respiravam, o céu foi ficando cada vez menos preto e cada vez mais azul.
Os Colossos ali viveram pacificamente com Kotra, e após muito pensar repararam que não seria de mal criar outros seres pensantes. Da areia do mar Ark fez os peixes e corais; da madeira das árvores Egra fez os cães, gatos, pássaros, esquilos, minhocas e tudo mais; e do barro Ertain fez um ser grande, apoiado em duas pernas como eles, de pele dourada, quase marrom, olhos, nariz, boca e dedos. Deu-lhe então parte de sua energia, provendo-o de inteligência, e então a criatura se ergueu. Esse, acredita-se, foi o primeiro farco, que por aquelas terras caminhou ao lado dos Colossos, pensando e criando coisas como o Tempo, a Língua Falada e Escrita, os Costumes e muito mais. Até que o farco começou a se sentir solitário, pois já conhecia todos os bichos por ali, e além deles só falava com os Colossos. Assim, Ertain juntou mais um punhado de barro e fez dele um ser semelhante, porém mais esguio e delicado, e juntos seriam capazes de gerar outros seres como eles. Ark e Egra também fizeram companhias para suas respectivas criações, e em conjunto, os três Colossos fizeram do gelo outras duas criaturas, menores e tão claras quanto o manto que cobria os montes. Proveram-nos de energia e inteligência, e assim ergueram-se os primeiros wiityfs.
Farcos e wiityfs conviveram pacificamente por gerações, até que os pródigos, maiores e mais fortes, descobriram seus dons enérgicos, denominando-se superiores aos wiityfs e dominando-os. Os Colossos ainda conviveram com eles por algum tempo, mas decepcionados com suas criações, partiram e nunca mais foram vistos.
terça-feira, 23 de agosto de 2011
One
To look into your eyes
To stare at your smile
To hear your voice echoing in my mind
To feel your heat holding my whole body
To walk around with you
To laugh of the view
To hear your words at a desperate moment
To talk about the scars and our confidences
The only one is you
You
And I'm not trading it for nothing
The only one is you
You
And I'm not losing it for a storm
Wherever you go
Whatever you do
Remember I'm with you
The only one is you
You
And I'm not running to another trues
No, I'm not holding it for the true
I'm only beside because it's you
I'm not losing it because of trues
Olhar em teus olhos
Mirar teu sorriso
Escutar tua voz ecoando em minha mente
Sentir teu calor envolvendo todo meu corpo
Passear contigo
Rir da vista
Ouvir tuas palavras em um momento de desespero
Falar das cicatrizes e nossas confidências
O único é você
Você
E não troco isso por nada
O único é você
Você
E não perderei isso por um tumulto
Onde quer que você vá
O que quer que você faça
Lembre que estou contigo
O único é você
Você
E não corro para outras verdades
Não, não mantenho isso pela verdade
Apenas estou ao lado porque é você
Não perco isso por causa de verdades
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