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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Thank you for existing

I would never ever erase you from my mind, cos despite the hard moments we had in the end, the good things that once made me smile still. And everytime I remember the first time I saw you standing there, waiting for me, and what I felt that very moment and a few minutes before, and when we kissed for the first time, and when you said you loved me... All this still. And I'll always remember of you with a great smile and giggles. If anyone asks me who is my best friend, is you. And if they ask with who I wished to spend every single second of my life, is you. "I hope you don't mind that I put down in words how wonderful life is now you're in the world".


sábado, 10 de dezembro de 2011

I'll save my Last Dance for you

Esses dias tem andado por aqui uma pessoa. Sinceramente, não sei se é homem, mulher, criança ou adulto. Não me atrevi a olhar em seu rosto, pois só sua presença me dá vontade de pular da varanda. Ele (ou ela, seja lá quem for) chegou bem silenciosamente e foi ficando, até que quando dei por mim, já estava falando e mandando. As coisas que essa pessoa fala me perturbam demais. Ela lembra de um passado no qual nada era tão difícil, no qual eu era feliz e nem sabia. Também lembra tudo que aconteceu depois, tudo que está acontecendo e tudo que vai acontecer. Se ela é vidente, isso não sei, mas creio em sua palavra quando me aponta um futuro incerto e cheio de buracos. Antes falasse só do futuro, mas quando fala do passado e de como eu era feliz e de como não soube aproveitar os momentos e de como eu fui um idiota em deixar tudo passar e enfim terminar como terminou, não aguento. Desabo em lágrimas, caio no desespero, sinto vontade de nunca mais acordar. Mas assim como ela tem a capacidade de me fazer querer nada mais querer, há algo em sua voz que me impede de desistir. Eu não saberia explicar o que é, mas apesar de sua dureza, seu timbre me acalma, me deixa acomodado. E aí penso "Pode ficar. Não me importo mais. Vamos ver onde isso vai dar". Há quem diga que surgirá outra pessoa que vai fazer essa sumir, mas eu duvido. Sua influêcia sobre mim se tornou forte demais para que mesmo eu queira abrir mão do conforto de saber onde piso. Mas se alguém se atrever a pelo menos tentar, confesso que não me importarei. De fato, voltarei a sorrir.


terça-feira, 25 de outubro de 2011

Um garotinho chamado Teddy


Dia desses conheci um menino. Ele era baixinho, carismático e com um contínuo olhar tristonho a mirar tudo ao redor. Muito quieto, não disse nada além de seu nome que creio ser um apelido: Teddy. Que nome mais ridículo, pensei. Isso é nome de bicho de pelúcia. Disse que ele devia ir pra casa, pois seus pais deviam estar preocupados, mas o jovenzinho apenas me abraçou e assim ficou por horas, fazendo-me sentir deprimido. Percebi que ele era sozinho, não tinha com quem conversar, quem abraçar, com quem passar o tempo. O problema é como ele faz as pessoas se sentirem com sua simples e ordinária presença: depressivas, desmotivadas, preguiçosas. Pior que não foi fácil fazê-lo sair por pelo menos um momento. Quando pensei que estava livre de seus abraços carentes, eis que o encontro na sala me esperando e logo ele voltou para o quarto, puxando insistente a barra da minha blusa.

Tá bem, o que você quer?, perguntei irritado, olhando-o de cima.

Teddy nada disse, apenas me encarou tristemente, como sempre. Seus olhos brilhavam como se fosse chorar. Até acharia ter sido culpa minha se não tivesse reparado nisso antes. E como não respondia, apenas ficou ali, puxando a barra da minha blusa enquanto eu tentava me concentrar em uma coisa qualquer na net. Mesmo que ele parecesse nem estar ali por causa de seu jeito quieto e calmo, era impossível continuar com algo por muito tempo, como se o moleque tivesse uma habilidade especial para me fazer desistir de tudo. Se eu ao menos soubesse como chamar sua atenção, distraí-lo, assim pelo menos faria algo. 

Algumas vezes consegui sair de casa e percebi que para além da porta da frente ele não me seguia. Ficava me esperando na sala para me deprimir quando eu voltava de um dia animado. Também se escondia sabe-se lá onde quando meus amigos vinham à minha casa, porém bastava eles pensarem em irem embora que do nada Teddy voltava e me agarrava forte.

Engraçado, o menino só não me seguia quando ia ao banheiro ou deitava para dormir. Apenas ficava esperando na sala, sei lá se dormindo ou rindo pelas minhas costas. Já faz um tempo que mora aqui e percebi que se alimenta de me fazer mal. Já tentei de tudo para fazê-lo ir embora, mas não dá. Quando me animo com algo, seja um livro ou uma música ou um jogo, lá vem ele com seus braços abertos e olhos tristonhos. Conversando com algumas outras pessoas descobri que eles conheceram outras crianças parecidas que não largam de seus calcanhares. Uns conseguiram se livrar dessas pestes melancólicas, mas não fazem idéia de como e juram que de vez em quando eles voltam e dão aquele abraço forte, mortos de saudades. Mesmo que não fosse embora, só queria que o Teddy dormisse um pouco e me deixasse em paz. 
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