"Do meio da rua se erguia uma criatura colossal e amorfa. Sua pele flácida era predominantemente branca como papel, intercalada por intervalos vermelhos que deviam ser suas articulações. Era possível ver seu interior, inclusive seu enorme coração descolorido pulsando. O som emitido pela coisa era agudo pontuado por suaves notas graves. Mais parecia que decaia em sua amorfosidade, balançando de um lado para o outro, locomovendo-se em seu desritmo."
"Asas de Ângelo" CAPÍTULO QUATRO / Fim do mundo
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