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sábado, 3 de setembro de 2011

Meeting the Old Ones

Fiz esse desenho há um tempo, inspirado no vídeo A Lovecraf dream, exibido na postagem O Chamado de Cthulhu. Não sei se dá para perceber, mas esse homem, que não é ninguém em especial, está em uma imensa caverna (provavelmente R'lyeh, nunca parei para pensar nisso), vislumbrando os tentáculos emaranhados dos Grandes Antigos.

Meeting the Old Ones (Gabriel Cavalcante, setembro de 2011; caneta, lápis de cor e giz de cera)

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Tinta&Papel #1: A cor que caiu do espaço


Lovecraft era um escritor de horror interestelar, mas as características de suas obras eram bastante diferentes das que eram publicadas naquela época e das que ainda vemos hoje em filmes, jogos e livros. Seu elemento principal, que conferiu reconhecimento, era tratar dos sentimentos que envolviam o desconhecido (a curiosidade sobreposta pelo medo), o que não acontecia com outros contos do gênero, que só mostravam o que o público queria ver: viagens em um futuro distante, planetas majestosos, raças humanóides e aventuras do tipo Star Trek e Star Wars. Não estou dizendo que tais obras e suas variantes não são boas, mas concordo com Howard quanto à sua inexistente substância verossímil. Não há nada melhor em uma obra literária do que sentir o que as personagens sentem, e isso Lovecraft soube fazer com maestria.


The Color from Outer Space (A Cor que Caiu do Espaço) foi publicada na Amazing Stories, revista voltada para o gênero cientificção, em setembro de 1927. A história narra os acontecimentos em uma fazenda no interior dos Estados Unidos, próxima a Arkham, que envolvem a queda de um estranho meteorito de propriedades desconhecidas por estudiosos e a coisa que foi morar no fundo do poço. Essa coisa, que não pertencia ao mundo conhecido, não tinha forma, era apenas uma cor confusa, desconhecida pela raça humana, que infectou tudo ao redor: solo, plantas, animais, e aos poucos foi matando a família que ali vivia. Primeiro deixou a matriarca e o filho do meio loucos, depois atraiu os outros dois filhos para sua morada, e então se alimentou dos fiapos da mãe e do pai, parecendo voltar para o lugar de onde veio em seguida. No entanto, o amigo da falecida família jurou ter visto algo saindo do poço logo após a extinção da fazenda, e nunca mais voltou a pisar naquelas terras. Sua esperança era que a represa de Arkham ficasse logo pronta para enterrar aquele "descampado maldito" e suas lembranças. 

A intenção de Lovecraft nunca foi dar ao público uma história impressionante, cheia de acontecimentos incríveis e personagens fabulosos. Para ele, a atmosfera que envolve os fatos era mais importante que tudo, e sem ela a história ficava vazia, sem vida. Seu ponto forte era retratar os sentimentos das personagens, transmitindo-os ao leitor e realmente provocando alguns arrepios. Seus contos não contém fatos meramente possíveis, não segundo tudo que nós humanos cremos, mas só de imaginar tudo que poderia acontecer provoca uma sensação inesquecível. Sabe aquilo de ver o que o autor descreve? Lovecraft faz o leitor sentir suas descrições, o que pode parecer bobo (como eu já escutei, "ler não dá medo, não pode provocar sentimento algum"), e não tenho como dizer que não é. Precisa ler para conferir.

No Brasil, tanto A cor que caiu do espaço como O chamado de Cthulhu e outros contos, A sombra de Innsmouth, Um sussurro nas trevas e Nas montanhas da loucura são publicados pela editora Hedra com tradução de Guilherme da Silva Braga. Há outros exemplares que, assim como esses, podem ser encontrados em vários sites, inclusive no Moonshadows. Mesmo assim, deixo à disposição o link para o arquivo pdf com 59 textos em português. Não tem desculpa para não ler!

Você não devia ter NASCIDO!

Vamos descontrair!

Internet é um negócio muito legal, bastante informativo, lugar de conhecer gente nova, etc. Aí você está aqui, tranquilo, passeando pelo YouTube ou blogs como o Não Salvo e vê que seus olhos podem começar a sangrar em questão de segundos. Depois de descobrir o obsucro mundo dos nonsense você fica para sempre com a cara desses infelizes filhos de Dagon e Hydra na cabeça, e de vez em quando vem aquela lembrança - não propriamente do vídeo, seja musical ou de qualquer outro tipo, pois o mundo dos nonsense é muito vasto, sempre tem um novo ser sendo descoberto, mostrando que evoluiu no quesito vergonha alheia. 

Bem, como eu sou muito bandida, não podia ficar sozinho sofrendo com esses pesadelos em forma de Shoggoth. Então vou fazer você ter pesadelos também. MWAHAHAHAHAHAHA!

Isso é um Shoggoth

Tá feliz porque é sexta-feira? Pois não devia. O Davis aqui vai te dar mais de um motivo para cultuar qualquer outro dia, menos sexta-feira!
Não, não! Stop! Repara na tia esperando o busão! Sabe isso que ela sentiu quando viu essa moça fazendo caras e bocas no meio da rua? Foi o mesmo que senti. Fica assim não, tia, é que ele só come cereal, pode engordar não. xD

 Certo, vamos ter uma boa autoestima, olhar no espelho e gostar do que vê, não se importar com o que os outros dizem. Mas, venhamos e convenhamos, algumas pessoas deviam se sentir tipo merda de gato para NUNCA fazerem algo desse tipo. ESSE INFELIZ NUNCA DEVIA TER NASCIDO!
Amigo, você é mesmo beeeeem sinistro! Tive medo só de olhar na tua cara no começo do vídeo! E vejam quanta sincronia! Quanta afinação! Que belo, que magnífico!

Vem aí a próxima diva do pop! Ela é quente, ela é sensual! Ela vai desbancar Lady Gaga! Ela vai dar uma surra de pica mole na Beyoncé! Eu nem sei o nome dela, mas o talento fala bem mais alto!
 Amiga, vamos ser gay, mas gay direito, né? Vamos vestir roupa de homem, cortar esse cabelo, parar de cantar indescência na frente das criancinhas. Isso não é de Deus! Isso é coisa do inimigo! 
(Quem vê pensa que Deus é meu senhor... xD)

Suuuuuuuuuucessooooooooooo! A primeira dica para saber quando um vídeo é bom (mas bom mesmo, daqueles bons, sabe?) é quando o próprio autor diz que é um sucesso, não interessa onde isso seja verbalizado. Então, tá aqui ela, a linda Milla Star, que é de longe uma das melhores cantoras, dançarinas e atrizes da internet! Vai ser contratada pela Sony assim, né, filha?
Milla, ainda tô procurando o avião. Cadê? Ah, né boing não, é bimotor, né?

Os ingressos para as monas irem encher o show da Bitch de purpurina tá caro? Amiga, se preocupa não! Repara no novo babado, que tá fazendo sucesso até na Europa! Ednéia é tão pop que até o preço do ingresso é nos trinques - não faço idéia de quanto seja, mas o camarote num deve passar dos vinte (centavos?).
Vâââmo Brasil! Ela é pop! Olha os dançarinos, se não são uns gatchênhos! Gente, e a colega com a blusa da Avril Lavigne, toda totosa, trabalhada na gordura? Muita macarronada, né, amada?

Desculpa eu ter usado as referências do Lovecraft nisso, mas não resisti! Shoggoth é um bichinho que eu adoraria ter no meu jardim para matar os larapios de susto, depois devorá-los, mas não muda o fato de que tenho ódio mortal dele (vai jogando Call of Cthulhu: Dark Corners of the Earth que você vai saber porquê).

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

{The Prodigy} Capítulo sete


A respiração do pequeno foi normalizando aos poucos, até que C132, com sua programação avançada, reconheceu o nível apropriado de batimentos cardíacos e a intensidade das inalações e exalações. Checou a pulsação do menino e, mais tranqüilo, catou suas roupas e o pegou nos braços, voltando ao galpão. Acomodou o corpo inerte do frágil 57 no banco do passageiro do veículo com combustível. Luz pousou no ombro do garoto, apagando um pouco seu brilho e revelando sua forma de vaga-lume (um vaga-lume prateado, metálico, todas as suas articulações expelindo luz). A outra máquina deu a volta no caminhão e sentou-se no banco do motorista. Retirou com facilidade o painel do volante e mexeu nos fios à mostra, conseguindo ligar o motor. Não sabia exatamente como dirigir um caminhão, afinal, foi programado para guiar ambulâncias. Não devia ser tão difícil, pois não carregava ninguém à beira da morte. Bem, um garotinho desfalecido, mas não à beira da morte. Agora ele estava bem, fora de riscos.
         
Assim sendo, C132 manobrou o enorme veículo para fora dali, para fora do complexo vazio, sem vida. Seguiu pela estrada de terra calmamente, tomando cuidado para que não balançassem muito, já que era impossível permanecerem estáveis. A cada instante olhava para o lado, a fim de checar se 57 acordara. Luz continuava em seu ombro, quieto, como se também sentisse pelo ocorrido.
         
Não demorou muito, a gasolina acabou. C132 parou de vez e desceu, dando a volta novamente para pegar seu pequeno protegido. Tomou-o nos braços, Luz voltando a acender-se, e caminhou mais alguns quilômetros, alcançando o discreto portão. Estava aberto, escancarado. Na pressa, devem ter esquecido muitas coisas importantes, inclusive que aquele lugar lá atrás era um segredo. Isso não importava mais, não agora. C132 atravessou o portão, caminhando mais um pouco pela estrada de terra, até que passou por um arco de árvores e encontrou uma extensa pista asfaltada. Pousou cuidadosamente o menino encostado no tronco de uma árvore próxima e aproximou-se da pista, tocando-a com uma de suas mãos. Seu sistema começou a fazer análises comparativas, e então soube que ali passaram veículos recentemente. Isso era um bom sinal, afinal, robôs não dirigiriam a não ser que fossem ordenados. Se for um robô que passou ali ou não, só o destino diria.
         
De repente, C132 captou uma leitura diferente. Sentia uma leve vibração. Era um veículo que se aproximava. A máquina, então, voltou para pegar o garotinho e em seguida retornou à beira da estrada. Surgiu no horizonte à direita um carro vermelho. Aproximava-se com certa velocidade, mas ao avistar o robô com o menino nos braços, reduziu. E então o carro, baixo, comum, dirigido por um homem forte em seus aparentes trinta anos, parou ao lado de C132. Baixou o vidro e olhou curioso para o trio.
         
- Algo errado? – perguntou, estranhando o menino desmaiado.
         
- Senhor, precisamos de uma carona até Capital. – Foi a resposta.
        
- E o que aconteceu com ele? – continuou, como se o robô nada tivesse dito.
        
C132 olhou para o rosto adormecido de 57. Ele era tão pacífico acordado, dormindo, então, parecia imperturbável.
         
- Ele se afogou, mas seu estado já é estável. Provavelmente acorde em algumas horas.
        
O homem olhou mais uma vez para o menino, estranhando. Não confiava em máquinas, ainda mais depois de tudo que aconteceu nos últimos anos. De qualquer forma, aquela sabia o que exatamente tinha acontecido com ele. Chegando a Capital, iria à polícia e o denunciaria. Depois escaneariam sua memória para descobrir o que realmente aconteceu, e então aquele maldito robô viraria ferro velho. Com tudo isso em mente, o homem, descontente, indicou que entrassem. C132 sentou-se no banco de trás com 57 ainda em seus braços. O carro seguiu seu caminho com um clima tenso.
         
C132 nada dizia, e o homem não parava de olhar pelo retrovisor.
         
- E então? – disse, a voz um pouco arrastada. – De onde vocês são?
         
- Viemos do complexo da Corporação Kronos.
         
- Complexo, é? Mas não tem nada por essas bandas. E a Corporação Kronos faliu há anos.
         
Esse era um interessante detalhe do qual o robô não tinha conhecimento. Será que isso explicava o estado de abandono do complexo? Quem sabe aquela fuga quatro anos atrás tenha relação com isso. Precisava coletar dados para manter-se informado, pois 57 provavelmente faria perguntas.
         
- O que aconteceu, senhor? – perguntou, solene.
        
Os olhos cerrados do homem voltaram a encarar C132 pelo retrovisor. Estranho uma máquina não saber de tudo.
         
- Com a Kronos? Ah, fraudes, desvio de verba. Coisas do gênero. O que vocês vão fazer em Capital?
         
- Procuramos pelo Dr. Kepler. Fui incumbido de levar 57 até ele assim que acordasse.
         
- Kepler, Kepler. Você quer dizer Howard Kepler? Ele é um dos fundadores da Kronos, não é? Aparecia muito nos noticiários, principalmente após a falência da corporação.
         
- O senhor o conhece? Faz idéia de onde possa estar?
         
- Se você que foi ordenado por ele não sabe, como eu vou saber? Mas, o mundo não é mais o mesmo. Muita gente se foi, então se tiverem sorte, o encontrarão logo. Ou descobrirão que ele também se foi.
         
- Foi para onde, senhor?
         
Ah, a ignorância dos robôs. Eles não tinham idéia de como eram sortudos em serem programados. Viam apenas o que precisavam ver. Se sua programação dissesse que o mundo era um lugar maravilhoso, então assim seria, ao menos para eles. Era de certa forma invejável.
         
- Quer dizer que ele morreu. - explicou o homem, incomodado por ter que explicar isso a uma máquina que supostamente deveria ser mais inteligente que ele.
         
- Ah, entendo. – E logo computou o termo em seu sistema. – Ele parecia bastante urgente quando me ordenou que cuidasse de 57, e depois todos sumiram. O que aconteceu, afinal?
         
Não que C132 tivesse alguma esperança de que aquele mero civil, aparentemente, soubesse de algo que aconteceu no complexo, mas certamente sabia como estava o mundo. Realmente, o robô captou mais poluição no ar do que há quatro anos. As plantas também não eram as mesmas.
         
- Não sei direito. Nunca nos deixaram a par da situação. Tem algo a ver com uma epidemia. Começou há uns três, quatro anos. Desde então, as pessoas vêm morrendo a cada dia. Estou voltando de uma cidade no interior, e só ontem morreram nove por lá. É muito triste. Ninguém mais tem esperança de que tudo vai voltar como era antes.
         
A paisagem que o robô assistia passar pelo vidro do carro ainda era verde, mas percebeu que não tão verde assim. Fazendo uma comparação do ar de quatro anos com o de agora, entendia que o mundo realmente não era mais o mesmo. O planeta estava doente, morrendo, e junto, seus habitantes.
         
O veículo parou bruscamente e o motorista xingou. C132 olhou para frente e deparou com uma cena que jamais vira: um amontoado de carros, caminhões, motos... todos virados, em chamas, quebrados, deformados. Era possível ouvir gritos ao longe, desesperados, pedindo por ajuda. O homem disse algumas coisas e saiu assustado. Aproximou-se do acidente e passou por uma parede de fumaça, sumindo lá dentro. C132 perguntava-se o que poderia fazer. Esperar? E se algo acontecesse a ele, como saberia? Aliás, podia ser perigoso continuar ali. Assim, ajeitou 57 em seus braços e saiu do veículo também.
         
O ar estava densamente poluído aqui, poderia prejudicar a saúde do menino. Então, a máquina retirou de seu compartimento uma máscara de oxigênio. Posicionou-a na frente da boca do jovenzinho e ela lá mesmo ficou, grudando em seu rosto e começando a funcionar. Luz voltou ao ar, mas dessa vez mantinha-se perto.
         
C132 caminhou lentamente em direção ao colapso, tentando enxergar além da parede de fumaça. Conseguia distinguir pessoas e veículos, mas não nitidamente. Era arriscado continuar, porém a única forma de sair dali rapidamente. Então, suas pernas mecânicas moveram-se até a parede de fumaça e a atravessaram rapidamente. Do outro lado, a definição de caos. Todos gritavam palavras ininteligíveis, desesperados, uns pegando fogo, outros tentando ajudar, outros presos em carros virados. Alguns acidentados, vendo-o, logo ergueram as mãos em sua direção, implorando que ajudasse. Todavia, ele não podia. Não era essa sua missão. Foi programado para auxiliar médicos e enfermeiros, mas no momento seu objetivo era proteger 57 e levá-lo ao Dr. Kepler. Sendo assim, olhou para frente, concentrando-se em um ponto fixo, e continuou sua caminhada.
         
Em um momento alguém gritou “Ei! Você! Homem de lata!” e foi impossível não olhar. Era o homem que deu carona lá atrás. Estava abaixado ao lado de um veículo virado, completamente deformado. A mulher, que provavelmente dirigia, sangrava tanto que suas chances de sobrevivência eram mínimas se não fosse tratada imediatamente. Também havia um bebê. Ele chorava alto nos braços dela, por sorte ileso.
         
- Me ajude a tirá-lo daqui! – esbravejou o homem. – Vamos, o que está esperando?
         
C132 olhou para a cena e – se é que era possível – lamentou. Não podia fazer nada por eles. Não podia simplesmente largar 57 no canto para ajudar aquelas pessoas. Era inconcebível.
         
- Sinto muito, senhor. – disse, voltando a andar.
         
O homem, percebendo seu distanciamento, gritou cada vez mais alto, mas foi em vão. O robô não lhe dava atenção, apenas caminhava.
         
Após alguns minutos, viu-se fora daquele mundo de caos, livre de pessoas gritando por socorro. Alguns veículos aqui e ali também estavam acidentados, mas era uma situação bem menos grave. Havia muitos outros carros parados na estrada, seus ocupantes do lado de fora, vendo a confusão. Ao longe, os sensores auditivos da máquina podiam detectar sirenes. Muitas sirenes. Capital com certeza era para lá. Andou mais um pouco até que avistou um carro vazio, as chaves na ignição. Devia ser de alguém que adentrou o caos para ajudar, e fosse quem fosse não tinha noção de como o ajudou. Sem pestanejar, C132 pousou 57 no banco da frente, colocando-lhe o cinto, e sentou-se em frente ao volante, dando partida. As outras pessoas ao redor olhavam para a cena confusas, mas não podiam fazer nada. Alguém até xingou alto para o robô, porém era completamente em vão. Deu a volta e seguiu na direção contrária, para onde vinham as sirenes, para onde devia ser Capital.
         
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