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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Rei Mongo #3

Chegueeeeeeei súditos supérfulos! Olha, eu tava aqui sentado no meu trono, pensando na vida e em por que raios eu comi aquela feijoada no domingo e acabei tendo uma idéia! Pra matar essa porcaria de tédio, vamos brincar! Aquela primeira brincadeira era uma completa falta do que fazer, mas eu nem estava aqui ainda! Essa é genial, divertida e vai te fazer vomitar arco-íris! Seguinte, chama a mamãe, o papai, o irmãozinho melekento, o cachorro, o papagaio... Todo mundo, que agora o negócio tá sério! Tô com uma crise por aqui, não sei mais o que os plebeus pensam, então me ajudem nisso, seus condenados! É muito simples, basta olhar na cara de alguns deles e tentar, pelo amor da minha caixinha de areia, descobrir o que raios esses suburbanos estão pensando! Deixe suas respostas nos comentários dessa postagem, okaaaaaaaaay?

Lisa, a que brinca com a balisa


Clóvis (que matou o Bobys =x)

Maicon, que foi preso fazendo tráficon

Borges (é apenas meu conselheiro maldito) 

Katrina que não queria ser menina

Priscila, a princesa que oscila (tá que é minha filha, mas eu num entendo é nada que essa menina fala)

Adalberto, o bebum do cobre aberto

Dominica (intelectual rica!)

Brito (pensa que é um gatito)

Hole To Feed

Essa tirinha não é minha...


Mas curiosamente ela remete a um textículo por mim escrito.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Entenda o ENEM


Meus parabéns a quem sobreviveu ao ENEM nesse final de semana! Nem sei direito quantas horas os concorrentes tiveram esse ano, mas com certeza foi mais tempo do que passo dormindo. E então, estão se sentindo bem por terem feito uma prova tão boa? Sim, porque o tema da redação foi uma maravilha. Não lembro as palavras exatas que me disserem a respeito disso, mas tinha relação com a internet no século 21 e seus impactos. Nem lembro qual foi o tema do ano passado, só sei que era bem complicado e alvo de reclamações. Além disso, esse ano os meios de comunicação parecem aptos a relatar muitas das regras dessa porcaria de exame.

Sintam-se abençoados meus lindos, pois ano passado muita gente ficou bastante desinformada ou nem entendeu direito algumas regras por causa da negligência dos organizadores. Para começar que não importa quantas questões você acertou, e sim como as acertou. Parabenizo quem acertou 80, 90, 100; mas vocês têm que ter a mínima noção de que quantidade não é qualidade. Uma coisinha muito legal do ENEM é que as notas não são calculadas por itens acertados, e sim por peso de questão. Funciona assim: Haviam as questões X e Y. Fulano acertou X e Sicrano, Y. Acertaram a mesma quantidade de questões na prova e tiraram notas diferentes. Acontece que Fulano respondeu X de uma forma e Y de outra, enquanto que o mesmo aconteceu com Sicrano, porém o item que Fulano marcou em Y, mesmo que não fosse o mesmo que Sicrano, ainda assim não era totalmente errado, tinha coerência, sem falar que podia ser uma questão difícil que requer um conhecimento mais avançado. Complicado, não? Mas para mim foi fácil entender quando um professor se preocupou em parar para explicar essa loucura, o que estou certo de não ter acontecido com muitos jovens esse ano. Outro detalhe importantíssimo é a validade da nota. Pelo menos ano passado esse meu professor, que se preocuou em nos passar todas as informações exatas, vistas e revistas, disse que a nota adquirida na prova seria válida por dois anos. Aposto que muita gente nem fazia idéia de que, se foi bem ano passado, nem precisava ter refeito esse ano, que quando as inscrições fossem abertas poderia utilizar o resultado do ano passado. No caso, quem fez o teste ano passado e está satisfeito com sua nota, só iria precisar refazê-lo em 2012. Como você já fez mesmo, se sua nota tiver sido superior à precedente, então ficará assim, caso contrário, permanece a anterior.

Esses são os detalhes mais importantes que achei interessante compartilhar, pois já que não refiz o ENEM esse ano, não posso falar da qualidade da organização, a não ser que ainda não ouvi reclamações de quem esteve lá. Só gostaria de entender de onde esse povo inventa os locais de prova, porque o meu era um colégio no bairro de Damas do qual nunca ouvi falar. Alguém mais foi parar onde o vento faz a curva?

terça-feira, 25 de outubro de 2011

in the dark

Como toda e qualquer pessoa sempre me perguntei o sentido da vida, até que cansei de procurar o que não existe. Já encontrei pequenas coisas que fizeram uma leve esperança nascer, mas logo mostraram-se ilusões. Não tardou até que eu conseguisse enxergar além do horizonte e consumar que lá há nada. Nascemos, crescemos, aprendemos, trabalhamos e morremos, mas nada disso tem o mínimo propósito, afinal, outros virão depois de nós, e outros depois deles, e outros depois destes, mas ninguém conseguirá chegar muito além do que todos nós e nossos antepassados chegaram. Por isso que gosto de ver as coisas passarem de camarote. Muitos me criticam por essa atitude, mas é  o mais sensato a se fazer, afinal, quando minha história chegar ao fim, conquistas vão significar nada, posses vão significar nada, tudo pelo qual já lutei vai significar nada. Até que alguém me mostre como essa falta de sentido pode ser prazerosa, prefiro apenas assistir desse lado da parede os outros passarem.


Um garotinho chamado Teddy


Dia desses conheci um menino. Ele era baixinho, carismático e com um contínuo olhar tristonho a mirar tudo ao redor. Muito quieto, não disse nada além de seu nome que creio ser um apelido: Teddy. Que nome mais ridículo, pensei. Isso é nome de bicho de pelúcia. Disse que ele devia ir pra casa, pois seus pais deviam estar preocupados, mas o jovenzinho apenas me abraçou e assim ficou por horas, fazendo-me sentir deprimido. Percebi que ele era sozinho, não tinha com quem conversar, quem abraçar, com quem passar o tempo. O problema é como ele faz as pessoas se sentirem com sua simples e ordinária presença: depressivas, desmotivadas, preguiçosas. Pior que não foi fácil fazê-lo sair por pelo menos um momento. Quando pensei que estava livre de seus abraços carentes, eis que o encontro na sala me esperando e logo ele voltou para o quarto, puxando insistente a barra da minha blusa.

Tá bem, o que você quer?, perguntei irritado, olhando-o de cima.

Teddy nada disse, apenas me encarou tristemente, como sempre. Seus olhos brilhavam como se fosse chorar. Até acharia ter sido culpa minha se não tivesse reparado nisso antes. E como não respondia, apenas ficou ali, puxando a barra da minha blusa enquanto eu tentava me concentrar em uma coisa qualquer na net. Mesmo que ele parecesse nem estar ali por causa de seu jeito quieto e calmo, era impossível continuar com algo por muito tempo, como se o moleque tivesse uma habilidade especial para me fazer desistir de tudo. Se eu ao menos soubesse como chamar sua atenção, distraí-lo, assim pelo menos faria algo. 

Algumas vezes consegui sair de casa e percebi que para além da porta da frente ele não me seguia. Ficava me esperando na sala para me deprimir quando eu voltava de um dia animado. Também se escondia sabe-se lá onde quando meus amigos vinham à minha casa, porém bastava eles pensarem em irem embora que do nada Teddy voltava e me agarrava forte.

Engraçado, o menino só não me seguia quando ia ao banheiro ou deitava para dormir. Apenas ficava esperando na sala, sei lá se dormindo ou rindo pelas minhas costas. Já faz um tempo que mora aqui e percebi que se alimenta de me fazer mal. Já tentei de tudo para fazê-lo ir embora, mas não dá. Quando me animo com algo, seja um livro ou uma música ou um jogo, lá vem ele com seus braços abertos e olhos tristonhos. Conversando com algumas outras pessoas descobri que eles conheceram outras crianças parecidas que não largam de seus calcanhares. Uns conseguiram se livrar dessas pestes melancólicas, mas não fazem idéia de como e juram que de vez em quando eles voltam e dão aquele abraço forte, mortos de saudades. Mesmo que não fosse embora, só queria que o Teddy dormisse um pouco e me deixasse em paz. 

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Rei Mongo #2: Verdades

Uma das coisas que mais gosto nos blogs de memes é que eles falam umas verdades irrevogáveis. Vamos àquelas que me fizeram ficar dolorido de tanto rir!


Always

Sim, eu ainda amo Pokémon


"True story"

Antes que pensem "o Gabriel tá se rendendo, vai fazer desse um blog de memes", não. Lembrem-se que esse cantinho é pra falar de bobágis, além do que a galera do Ah Negão! nem deve saber que coloquei essas tirnhas aqui. Aliás, aproveitem e acessem, é muito divertido!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

{Garoto de grafita e papel} Trilha sonora

Foi difícil fazer essa seleção, então espero que gostem! Vai fazer mais sentido quando o conto for publicado.

01. Saturday comes slow; Massive Attack
02. Grapevine fires; Death Cab for Cutie
03. Taskinst; Ayumi Hamasaki
04. Trouble; Coldplay
05. Us 2 little gods; Dido
06. Glitter in the air; P!nk
07. Lift me up; Christina Aguilera
08. Say goodbye; Ashlee Simpson
09. Singing softly to me; Kings of Convenience
10. Madness; Alanis Morissette
11. All i need to know; Emma Bunton
12. Birds; Kate Nash

Balões #1: Tron Legacy graphic novel


Fiquei surpreso quando entrei numa revistaria hoje e vi essa capa. Meu impulso imediato foi comprar, claro, ainda mais pelo preço (R$8,99). Esse graphic novel (romance gráfico) de Tron Legacy não é lá dos melhores, deve perder horrores para o da Marvel, Tron Betrayal, mas ainda é um bom item de colecionador. Publicado no Brasil pela On line editora, a publicação é uma versão italiana que resume o roteiro do filme de maneira formidável. É mais interessante para quem conhece a série, pois só assim para passar pelos terríveis erros gramaticais e as fisionomias mal feitas. A arquitetura é impressionante, mas quando se trata das feições - principalmente das feições - das personagens a obra deixa a desejar, sem falar do T que colocaram no colo do Rinzler. Lembrando que o T no colo é a marca do Tron nesse filme. Apesar de tudo isso a coloração ficou ótima, enchendo os olhos do mais leigo admirador. Não me arrependo de ter dado quase R$9 pelo quadrinho, apesar de preferir mil vezes ver o filme de novo e de novo e de novo - coisa que está para acontecer -, pois o enredo foi formidavelmente resumido e a forma como A Grade foi retratada também. Claro que se algum dia eu tiver Tron Betrayal em minhas mãos vou repudiar esse graphic novel, mas até lá, fica na minha estante.

Só para ficarmos com água na boca, aqui vão duas screens legais de Betrayal que consegui encontrar.




Amigos amigos!

Tem coisa melhor do que poder contar com amigos? Melhor ainda é quando trabalhamos juntos, cada um desempenhando suas funções e se ajudando. Pois bem, nesse mundinho maravilhoso de blogs eu tenho alguns concorrentes amigos aos quais ajudo sempre que possível e que me ajudam também! Nunca tínhamos conversado sobre isso até eu receber uma proposta de parceiria, o que abriu meus olhos para o que poderia ser uma ótima chance de nos unirmos e trazermos mais e mais coisas boas para nossos leitores. Cada um de nós tem um estilo, um objetivo, uma visão diferente das coisas, então é bastante vantajoso para nossos fregueses que estejamos cada vez mais unidos! A partir de agora essa página contará com a gadget "Amigos amigos" ao lado de "Outros...". Assim, se gostar ou não do que encontrar por aqui pode dar uma olhada em outros blogs parecidos ou não e ver qual te agrada mais! Só vejo vantagens!


sábado, 15 de outubro de 2011

Pipoca&Guaraná #5: Tron {1982 / Legacy}

(Tron, EUA, 1982. Dirigido por Steven Lisberger. Com Jeff Bridges, Bruce Boxleitner e David Warner. Ficção científica. 96min.)

Um clássico da década de 80, não há como negar. Quem viveu aqueles tempos reconhece o título e sabe como foi inovador. A história não gira exatamente em torno do herói Tron, e sim dos objetivos de Kevin Flynn, criador de cinco jogos de sucesso da grande empresa Encom pelos quais nunca teve os devidos créditos devido a uma fraude. Há tempos ele vinha tentando invadir a rede da empresa, mas sempre era barrado pelo Programa Mestre, até que seus amigos o avisam do bloqueio de pessoal do nível 7. Alan poderia desligar o Programa Mestre se concluísse seu próprio, Tron, e então o trio, completado por Lora, ex-namorada de Flynn e atual de Alan, invade o prédio da Encom para que Alan possa concluir Tron. Ao acessar o terminal de Lora, Kevin é descoberto pelo Programa Mestre que utilizando o laser no qual a mulher vinha trabalhando o joga dentro do mundo virtual, a Grade.

Acho que é um bom filme, apesar da falta de argumentos e das péssimas atuações. Sério, os programas aqui são muito humanos, até quando ficam parados sem fazer nada. É interessante para ter uma noção de como Flynn descobriu a Grade e como se tornou o presidente da Encom, mas não tem ligação alguma com a continuação, o que nos leva a...

(Tron Legacy, EUA, 2010. Dirigido por Joseph Kosinski. Com Jeff Bridges, Garrett Hedlund e Olivia Wilde. Ficção científica. 125min.)

Anos após a descoberta da Grade, Flynn a reconstruiu e desapareceu após confidenciar a seu filho Sam a descoberta de um milagre. Quinze anos mais tarde Alan recebe uma mensagem do antigo escritório de Kevin em seu fliperama destinada a Sam, que mesmo descrente vai até lá. Nada parece fora do lugar, a não ser pela máquina do jogo Tron que ocultava uma passagem secreta. Lá, uma espécie de laboratório high tech onde o laser criado por Lora estava guardado. Acidentalmente Sam também é levado à Grade, onde reencontra seu pai e acaba no meio de uma batalha entre C.L.U. e Kevin.

A atmosfera de Legacy é mais densa não só por causa das vantagens que os quase trinta anos que separam as películas trouxeram como também pelo enredo elaborado. Quando assisti ao filme de '82 percebi que não estava nos planos fazer uma continuação, mas essa ficou muito boa. Dessa vez os programas agem como programas, o figurino é excelente, assim como o cenário, e a trilha sonora é um fator chave. Sim, esse  é o primeiro filme que vejo no qual a trilha sonora é extremamente importante. Inteiramente a cargo da dupla francesa Daft Punk, as batidas fortes dão um impacto maior nas cenas e fazem com que o espectador se sinta parte da história. Certo que isso não aconteceu em meu mero computador, mas no cinema é essa a sensação que se tem, provavelmente seja a mesma num home theater. Aliás, para os desavisados, haverá um terceiro filme. Os boatos foram confirmados com a cena bônus disponível no blu ray, mas já dava para imaginar mesmo antes do final com o que aconteceu a Tron, que novamente mal dá as caras.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Joystick #4: COOOORRAM! Games MMO survivor!

Para quem não sabe, survivor horror é um gênero muito popular no mundo dos games onde o protagonista se vê sozinho em um ambiente desolado, tendo que lutar contra aberrações para sobreviver. Como exemplo temos os clássicos Resident Evil e Silent Hill, mas agora uma nova franquia do gênero está dominando a rede. 


A princípio não reparei em nada demais quando cliquei em Rebuild 2 no Newgrounds. Chamou-me a atenção primeiramente pela artwork, depois pela idéia: liderar um grupo de sobreviventes de uma cidade e reconstrui-la em meio ao apocalipse zumbi. Devo dizer, não é uma tarefa fácil. É preciso recrutar cada vez mais sobreviventes, alinhar construções à barricada, construir fazendas, confrontar hordas de zumbis... No começo parece simples, mas quando seus melhores sobreviventes começam a morrer, todos estão infelizes e não tem comida a situação começa a ficar séria. Em muitas páginas desse jogo reparei em um link para um tal de Dead Frontier e logo percebi que essa é uma série de jogos que está dominando a rede. Há três jogos da série no Newgrounds, além da vertente Rebuild, e ainda a versão online que pode ser jogada no próprio navegador, sem instalar!


Dead Frontier tem como base o enredo de Resident Evil, no qual uma grande corporação responsável por boa parte da indústria farmacêutica cria um vírus que regenera células mortas. Pelo menos foi isso que entendi da introdução que não escutei direito pela péssima qualidade do meu áudio (ou talvez seja a mixagem ruim; são fatores a considerar). Primeiro pensei "como assim um MMO survivor que não é point&click?", mas depois a jogabilidade ficou bem clara e depois que se acostuma com os vários comandos do teclado, é bem simples. Além disso é interessante reparar em como a produção se preocupou com a verossimilhança, como a comida ser prioridade para os mais novos e necessitados fisicamente, obrigando o jogador a sair pelas ruas infestadas de zumbis à procura de recursos que lhe dêem direito a alimentação. E isso não é um mero detalhe histórico, há um marcador de fome! A atmosfera também é fiel, dando uns sustos quando de repente um zumbi aparece e corre pra cima de você. Atirar adianta? Claro que não! Além de a arma inicial armazenar poucas balas, tem um tempinho para recarregar e a munição não é ilimitada. Sempre podemos contar com a boa e velha faca, que na minha opinião é bem mais prática, mas não deixa de ser agoniante saber que seu avatar está morrendo nas mãos de um canibal que já teve uma casa, um emprego, uma família.

Crie seu sobrevivente

DIIIIE, MONSTER! u.u
Eu particularmente não gosto de MMOs. Não vejo mais sentido em fazer um monte de missões, sair matando monstros a torto e a direito pra chegar no nível máximo de gostosura pra... Pra quê mesmo? Apesar de não ver muito sentido no gênero, recomendo Dead Frontier e suas vertentes. É fiel ao gênero proposto e foi muito bem feito, dando atenção à atmosfera e verossimilhança. Você pode jogar tanto no site oficial quanto baixando o aplicativo no santíssimo Google Chrome.

Jogos de zumbis no Newgrounds (inclui Rebuild 1 e 2 e Dead Frontier -Nights one, two and three)

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Rei Mongo #1

Estava eu navegando pelas ondas paradas da internê quando a lâmpada que paira sobre minha cabeça se acendeu. Ó, tive uma idéia! Sabe aquelas brincadeiras bestas que rolam Facebook afora? Algumas são uma completa chatice, como aquela das letras, mas outras até que são legais, me servem para passar alguns minutitos do meu frustrado tempo. Então, para você que também morre de tédio vez ou outra, agora pode brincar com essas idiotices na hora que quiser! Essa nova categoria será repleta dessas besteiras, além de outras coisitas mais. Se quiser você pode enviar suas sugestões de brincadeiras para meu e-mail, gc093@live.com. E não se acanhe se é de outro país! Comenta aí, brinca com a gente! Google Tradutor serve pra essas coisas, né?


Regras

NÃO DESRESPEITE OS OUTROS PARTICIPANTES!
NÃO DESRESPEITE OUTRAS CULTURAS!
NÃO FALE O NOME DE DEUS EM VÃO! -NOT
NÃO FALE COM OS MORTOS!
USE SEMPRE CAMISINHA!
NÃO COMA DOCES ANTES DO JANTAR!
FAÇA XIXI NO VASO!
MUITA PAZ, AMOR E SACANAGEM! xD

A brincadeira consiste em perguntas simples relacionadas a um tema qualquer. Mano, coloca a resposta que você quiser, isso num é pra fazer sentido, é só pra passar o tempo e pensar "Gabriel, quanta falta do que fazer!". Coloque suas respostas nos comentários dessa postagem!

Tema: Só acontece na minha casa

1. Primeira coisa que você vê quando acorda
2. Primeira coisa que você vê quando sai do quarto
3. Primeira coisa que você pensa quando vê o café da manhã
4. Priemeira coisa que você pensa quando dizem "acorda"
5. Segunda coisa que você pensa quando dizem "acorda"
6. Que bicho está no seu banheiro quando você entra?
7. O que esse maldito está fazendo? oO'
8. Depois de enxotar o bicho, o que você faz? oO''
9. O que você pensa quando lembra que tem prova?
10. Primeira coisa que você pensa quando se arruma às pressas pra não perder a prova
11. Segunda coisa que você pensa quando lembra detalhadamente da prova (ou não)
12. Após a prova (maldita ou não), chegando em casa, qual a primeira coisa que você encontra ao abrir a porta da sala?
13. Quando sua mãe pergunta "como foi a prova?", o que vêm à sua cabecinha?
14. Que merda você responde a ela?
15. O que você pensa quando vê que tem (insira a comida aqui) de novo pro jantar?
16. E quando seu pai diz que estocou mais disso para os próximos dez anos?
17. Quando entra em seu quarto, há um bicho lá! O que raios ele está fazendo?
18. Após expulsar o bicho (pelo número de vezes), o que você faz?
19. E depois de fazer o que você fez depois de expulsar o bicho?
20. E agora, o que você está fazendo?
21. O que pensa quando deita a cabeça no travesseiro e fecha os olhos?

313graus -V.1-V.2-O2- TRILHA SONORA

313graus é o primeiro livro cujo primeiro volume eu tive o orgulho de concluir. O segundo ficou parado por um bom tempo ainda no início por falta de inspiração, mas sinto que isso esta para mudar graças a pessoas que conheci, músicas que comecei a ouvir e passeios que passei a aproveitar mais. Como uma de minhas obras, não podia ficar sem trilha sonora! Esta é dividida em três partes: -V.1-, do primeiro volume, -V.2-, do segundo volume, e -O2-, um CD bônus do segundo volume referente à casa noturna fictícia que aparece na história.

Sem mais delongas, aqui vai a tracklist.


-V.1-
1. IF WE EVER MEET AGAIN (Timbaland featuring Katy Perry)
2. I.D.G.A.F. (Breathe Carolina)
3. RUDE BOY (Rihanna)
4. ON AND ON (Utada)
5. IT'S A CRIME (Crystal Kay)
6. I KNOW UR GIRLFRIEND HATES ME (Annie)
7. FREEDOM (Clare Maguire)
8. LOVE'S EMBRACE -INTERLUDE- (Christina Aguilera)
9. LOVING ME 4 ME (Christina Aguilera)
10. PERFECT STRANGERS (Emma Bunton)
11. HEAR ME OUT (Frou Frou)
12. UNTOUCHABLE (Girls Aloud)
13. IN THIS TOWN (Dangerous Muse)
14. SOMEBODY TO LOVE (Leighton Meester featuring Robin Thicke)
15. TEEN LOVERS (Sky Ferreira)

-V.2-
1. PUT YOUR HANDS UP -IF YOU FEEL LOVE- (Kylie Minogue)
2. ONE -YOUR NAME- (Swedish House Mafia featuring Pharrel)
3. HIGHER (Amerie)
4. MAKE ME CRY (Cheryl Cole)
5. COLD WAR (Janelle Monáe)
6. SATISFIED (Vlad Topalov)
7. TRACES (Sky Ferreira)
8. THIS LOVE (Ke$ha)
9. VANILLA TWILIGHT (Owl City)
10. NO PROMISES (Shayne Ward)
11. DOG DAYS ARE OVER (Florence + The Machine)
12. LAST DANCE (Clare Maguire)
13. U+ME= (Dan Black)
14. THE BIG BANG (Rock Mafia featuring Miley Cyrus)
15. FIGHTER (Christina Aguilera)
FAIXAS BÔNUS:
LIVE TONIGHT (Cheryl Cole)
YO- YO (Nicola Roberts)

-O2-
1. BOY LIKE YOU (Cheryl Cole featuring Will.I.Am)
2. SEAL IT WITH A KISS (Britney Spears)
3. LOVESTONED/I THINK SHE KNOWS (Justin Timberlake)
4. TONIGHT (BIGBANG)
5. I'M THE TYPE OF PERSON TO TAKE (Breathe Carolina)
6. MR. SIMPLE (Super Junior)
7. LUCIFER -JAPANESE VERSION- (SHINee)
8. MANEATER (Nelly Furtado)
9. CRASH (Gwen Stefani)
10. TAKE A BITE (Nicola Roberts)
11. ELASTIC LOVE (Christina Aguilera)
12. IF I CAN'T DANCE (Sophie Ellis-Bextor)
13. FIGHIN' OVER ME (Paris Hilton featuring Fat Joe and Jadakiss)
14. RED EYE (Amerie)
15. BLOW (Ke$ha)
16. OUTTA MY HEAD (Leona Lewis)
17. LET ME (BoA)
18. SPEAK (Lindsay Lohan)
19. RISING SUN (TVXQ)

will always be

After what would be
After so many smiles
After the thought it could last forever
After nights we shared
After laughs we had
After all the starting perfection

Who could predicted this?
How could it come to this point?
Tell me where I have failed

But despite every reaction
Above from what I felt
You will always be
Here with me

Now I've got my lessons
No mistakes will take me down
Even if I don't take a chance
You will always be

My heart
I could take any longer
The scars were already made
When I fall
I only can get up
And keep running
Ignoring the pain

Despite all that you said
Above from what I've done
You will always be
Here with me

Despite all my deep feelings
Above from what we had
My heart cries aloud
But it will pass
And you will always be


Boombox #4: Melissa Auf der Maur


Mais conhecida como MAdM, a canadense de (pasmem) 39 anos além de cantora é baixista e já trabalhou com as bandas Hole e The Smashing Pumpkins. Até agora ela tem dois álbuns solo, Auf der Maur e OOOM (Out of Our Minds). Não há muito a se falar sobre sua carreira solo, então vou comentar sobre o primeiro álbum, de 2005.


A princípio não esperei por muito. Na verdade, nem sei direito o que eu esperava, mas me surpreendeu. A primeira música que ouvi, o single Followed the Waves, me prendeu pela introdução, e então veio a voz doce e delicada da moça no meio de todo aquele auê de guitarra, baixo e bateria. Suas melodias são envolventes e as letras inteligentes, o que na minha opinião faz dela uma cantora de destaque no mundo do rock. 

Para os preguiçosos de plantão, o primeiro single:


domingo, 9 de outubro de 2011

Ken Wong

Inaugurando essa categoria inteiramente voltada a artes visuais, o brilhante Ken Wong, criador da concept art de Alice Madness Return. Aqui não falaremos muito, apenas veremos, então não vou relatar o dossiê do moço, OK? 
























Site

Se quiser seus desenhos e/ou pinturas expostas aqui, basta enviar um e-mail para gc093@live.com

sábado, 8 de outubro de 2011

{The Prodigy} Capítulo oito


Não tardou até que a paisagem ampla e esverdeada fosse ficando cada vez mais apertada e cinza. A frieza da monocromancia de Capital era perturbadora, ainda mais por conta do deserto que eram aquelas ruas. C132 não encontrou nos dois quilômetros que percorreu uma pessoa sequer. Reconheceu corpos quentes por trás das paredes dos prédios altos, mas fora isso, nada mais. Alguns gatos e cachorros passeavam, cheiravam alguma coisa por aqui, por ali, e logo voltavam a latir e a miar, correndo de um lado para o outro, olhando ao redor como se vigiassem o perímetro. Alguns até pararam e contemplaram o carro dirigido pelo robô passar, como se fosse algo invulgar. Devia ser, visto o estado de abandono da cidade.
        C132 parou o veículo ao meio fio logo adiante, próximo de uma cabine telefônica. Antes de descer, verificou o estado de 57. Ainda respirava pesado, adormecido.
        - Venha, Luz. – disse. – Preciso que você armazene alguns dados.
      As máquinas desceram do carro e foram até a cabine. Ao entrar, o robô arrancou o fio do telefone e apontou-o para o HD, que aproximou-se e começou a piscar, lendo todos os dados possíveis.
        - Pegue tudo. Mapas, números de telefone, endereços, e-mails.





O vácuo no qual estava começou a ficar menos nítido, dando lugar a uma sensação engraçada. A escuridão que o rodeava de repente não era tão escura assim. O silêncio também não era tão silencioso, e a sensação de flutuar também não era a mesma. Não flutuava, e sim repousava em algum lugar macio inclinado a noventa graus. Abriu seus olhos lentamente, habituando-se à claridade. Estava dentro de um veículo e com certeza não mais no complexo nem em suas redondezas. A paisagem vista pela janela era completamente diferente, cinza, fria, monumental, assustadora. O céu dali não tinha a mesma tonalidade daquele que banhava o complexo: era pesado, morto, parecia pronto para cair sobre o mundo a qualquer momento.
        57 olhou ao redor, procurando por C132. Nada dele nem de Luz. Olhou pelas janelas, contemplando aquela rua deserta, mas nada. Olhou pela outra janela e sentiu-se um pouco mais aliviado ao vê-los na cabine telefônica ali perto. Deviam estar localizando o Dr. Kepler ou qualquer outro relacionado ao complexo. Aquela, então, devia ser Capital. Pelos filmes que vira não imaginava que cidades fossem tão desertas e agora que via uma de perto, assombrava-se com a imensidão do lugar. Curioso, abriu a porta e pôs os pés para fora do carro, sentindo a dureza daquele chão. Mesmo calçado podia sentir o quão quente era, como se alguém tivesse ligado um forno nos esgotos. Ficou de pé feliz por conseguir agüentar o próprio peso após o incidente e olhou mais uma vez ao redor, sentindo o vazio que preenchia aquele lugar. Era extremamente perturbador fazer parte daquela solidão, como se fosse a última pessoa no mundo. Virou-se e deparou com uma imensa parede de vidro que se estendia tanto para os lados quanto para o alto. Seus olhinhos foram seguindo-a na altura, até que sua cabeça estava completamente inclinada e seu coração batia forte com a impressão de que tudo aquilo ia cair sobre ele.
        Assustado, 57 rapidamente olhou para frente e deparou com C132 e Luz retornando da cabine. Aproximaram-se dele, o robô o avaliando. Tocou sua testa e pegou seu pulso. Aproximou a orelha mecânica de seu peito e avaliou seus olhos clinicamente. O menino sentiu-se como há quatro anos, sendo examinado constantemente. Era incômodo ter alguém tão preocupado assim com ele. Sentia-se sufocado. Foi um alívio quando o robô se afastou e não falou nada a respeito de seu estado.
        - Luz está com todos os dados possíveis de Capital. – Estendeu a mão para o besourinho, que pousou em sua palma. – Descobri que o Dr. Kepler é Howard Kepler, um dos fundadores da Corporação Kronos.
        As últimas palavras não significavam muito para o garoto, mas com certeza seriam de grande ajuda no meio dessa cidade monstruosa. Howard Kepler e a Corporação Kronos não lhe importavam muito no momento, e sim todas as outras questões que trazia consigo.
        - Vamos começar pelo laboratório. – informou o robô, dando a volta no carro. – Fica no centro. Não levará muito tempo.
        O menino voltou a entrar no veículo e então continuaram seu caminho. À medida que iam se afastando da periferia 57 percebia o grau de abandono da cidade. Quanto mais se dirigiam ao centro, porém, mais pessoas eram vistas nas ruas. A maioria era estranha, cobertos da cabeça aos pés, outros, com menos roupa, tinham o corpo pintado ou carregavam algum tipo de arma. O garoto já vira algumas fotos de armas e estudou sobre revoluções e guerras, e segundo a teoria adquirida, aquele cenário era no mínimo de uma revolução. Sentia-se curioso em saber que revolução era essa que prendia as pessoas em suas casas e as que saiam pareciam prontas para começar uma confusão a qualquer momento. Talvez esse não fosse um bom dia para visitar a cidade.
        Quanto mais avançavam rumo às entranhas da metrópole também era difícil manter um ritmo constante. Quando parecia não poder piorar, ao virar a uma esquina C132 viu-se obrigado a parar o carro. Aquela rua estava amontoado de pessoas indo e vindo com placas nas mãos e armas pendendo dos ombros. Pelo menos três enormes tanques verdes permaneciam em repouso no meio da multidão com soldados sobre seus cascos, averiguando tudo de cima. 57 já estava assustado com a imensidão de Capital, depois foi se sentindo agoniado com as pessoas que iam e vinham, mas agora estava aterrorizado. Ninguém ali parecia disposto a sentar e conversar, fosse quais fossem seus motivos, então o que poderia acontecer a ele caso tentasse abrir caminho, mesmo acompanhado de uma máquina?
        - A prefeitura fica nesse quarteirão. – informou o robô. – O laboratório é no final dessa rua. Temos que passar por aqui.
        57 olhou para ele cheio de medo. Claro que C132 não captou seu sentimento, então abriu a porta, quase batendo em algumas pessoas, e deu a volta no carro, abrindo a porta para que o pequenino descesse com Luz em seu ombro. Pisar no chão e encarar o asfalto pisado por uma infinidade de homens e mulheres era muito mais aterrorizante do que presenciar tal cena rodeado de confortáveis paredes de metal. C132 agarrou sua mão e foi abrindo caminho gentilmente.  
        Cada pequeno subgrupo gritava uma coisa diferente, mas todas relacionadas à indústria farmacêutica. Pelo que o garoto pôde entender de alguns cartazes e da gritaria, o governo não permitia mais a produção de certos remédios importantíssimos. Não tinha a menor idéia do que vinha acontecendo para tanto, mas provavelmente C132 sabia.
        - Pra que tudo isso? – questionou, procurando ocultar o desespero que sentia por estar ali.
        - Essa comoção? – A máquina fez uma de duas costumeiras pausas para pensar, checar as informações em seu banco de dados. – Bem, aparentemente uma praga está matando toda a vida no planeta. Provavelmente existia um remédio para tentar combater os efeitos colaterais e o governo parou de produzi-lo por questões financeiras, pelo menos é isso que algumas pessoas estão dizendo.
        Política, segundo tudo que leu em livros e que seus professores confirmaram, era o mal da humanidade. Organização sempre foi algo importante, mas não quando pessoas corruptas estavam no poder. Seria possível que a produção dos medicamentos tenha sido parada por causa de pessoas com reservas absurdas que preferiam gastar esse dinheiro com outra coisa, mas 57 preferia pensar que a verba realmente não era suficiente.
        Após o que pareceu ao garoto uma maratona, enfim alcançaram os portões da clínica. Não havia tantas pessoas por aqui, estavam todas concentradas no prédio da prefeitura. C132 olhou ao redor, avaliando tanto o prédio quanto as grades. Uma grossa corrente presa por um grande cadeado trancava o portão. As grades eram muito altas para pular, mesmo para C132, pois chamaria atenção um robô pulando com um menino em seus braços e um vaga-lume os acompanhando.
        - Deve haver outra entrada.
        - Sim, provavelmente. – O homem de lata seguiu as grades, dobrando a esquina. Lá onde o terreno terminava havia um pequeno portão discreto o suficiente para passar despercebido por olhos humanos. – Venha.
        A agonia que 57 sentia antes só fez aumentar. Quando se aproximou, C132 já abria a fechadura com uma longa e fina ponta que saia de seu dedo. Querendo ou não, aquilo era invasão de propriedade privada. Quando pensou em dizer algo o portão deslizou com um leve rangido para dentro do terreno. Sem mais nem menos a máquina entrou, Luz seguindo-o e voando à sua frente em direção à discreta porta.
        - O que foi, Luz? – perguntou 57, saltitando em sua direção.
        O HD planava próximo à porta e batia nela constantemente, como se quisesse desesperadamente entrar. C132 apenas assistia à cena, curioso. Após um momento, aproximou-se da porta, desviando dos ataques do pequeno hardware, e destrancou-a. Não precisou mais que abri-la para o inseto mecânico entrar disparado no local. Estava escuro lá dentro. Pouca luz entrava pelas tábuas afixadas nas janelas e a poeira era visível a olho nu. 57 deu um espirro, e então outro, não parando mais. O robô, ciente de suas fraquezas, pegou novamente a máscara de oxigênio, fixando-a no rosto alvo e amedrontado do pequeno. Ouviram um baque vindo dos confins do laboratório que fez o coração de 57 saltar, quase saindo pela boca.
        C132 empurrou-o gentilmente pelo ombro para dentro, fechando atrás de si a porta, deixando a escuridão reinar. Junto do baque suave alguns medos do garoto sumiram. Sabia que todas aquelas pessoas ainda estavam lá fora e que o que estava acontecendo não era bom, mas pelo menos as paredes os separavam. Agora outro medo invadia seu peito, o provocado por aquele barulho e pelas vozes distantes que surgiram repentinamente.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Tinta&Papel #2: Artemis Fowl


Artemis Fowl II é o herdeiro de uma riquíssima família de ladrões. Não no sentido perjorativo. Não, os Fowl eram corruptos, extremamente corruptos. Até que o pai do garoto, Artemis Fowl I, desaparece, sua mãe fica doente e o jovenzinho de apenas doze anos vê-se na obrigação de fazer algo por sua família, que além de tudo entrava em falência. Arty, no entanto, não é um garoto como qualquer outro de sua idade: ele é um pequeno gênio que já criou vários softwares, falsificou e vendeu os diários perdidos de Da Vinci, assim como as pirâmides (fatos extremamente fantasiosos, mas no enredo ficam excelentes). Seu maior feito, no entanto, foi descobrir a existência dos leprechauns e de suas grandes reservas de ouro. O ouro das fadas, como se sabe, é muito valioso, então após muitas investigações e contatos falhos, eis que ele encontra O Livro, que contém todas as instruções para uma fada. Dessa forma ele começa a planejar uma emboscada para conseguir ouro e reerguer o respeito de sua família.

Esse é o enredo do primeiro livro da série escrita pelo irlandês Eoin Colfer, que até agora conta com sete títulos. Artemis é de longe um dos melhores anti-heróis da ficção, além de um dos mais ricos, perdendo pro Tio Patinhas e Carlisle Cullen, ficando em terceiro lugar na lista feita esse ano pela Forbes. O garoto tem uma personalidade forte e seu vocabulário é bastante evoluido, assustando qualquer adulto com sua capacidade de deixá-los no chão. O mais interessante da franquia é conhecer o menino e perceber seu amadurecimento. No quarto livro ele volta um pouco à vida de crimes, mas logo se recupera e passa a ser um ajudante do Povo (como é conhecido o povo das fadas). Não li os outros por uma grande decepção com o final do quarto, mas creio que me agradariam em vários sentidos. O problema é que, na minha opinião, não tinha mais o que fazer com a história, e mesmo assim o sétimo livro foi lançado esse ano. Talvez outras pessoas gostem dos livros como estão, mas eu fico com aquele preconceito feio de que não deve estar tão bom, digno de uma aventura de Eoin Colfer. Apesar disso, é uma ótima leitura recomendada para qualquer pessoas dos 8 aos 80 anos!

A cronologia dos títulos fica assim:




Artemis Fowl: O menino prodígio do crime 
Artemis Fowl: Uma aventura no ártico
Artemis Fowl: O código eterno
Arquivo Artemis Fowl
Artemis Fowl: A vingança de Opala
Artemis Fowl: A colônia perdida
Artemis Fowl: O paradoxo do tempo
Artemis Fowl: O complexo de Atlântida

Todos os títulos da série, além de outros do autor, são publicados no Brasil pela editora Record.

Além das versões romantizadas também há as versões em quadrinhos (graphic novels). Aqui no Brasil foi publicado apenas O menino prodígio do crime em HQ.

Para mais informações e extras dos livros, acesse o site oficial irlandês (em inglês), o site oficial inglês e o fan blog brasileiro.

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