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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Pipoca&Guaraná #4: Cthulhu

(Cthulhu, EUA, 2007. Dirigido por Dan Gildark. Com Jason Cottle, Caesey Curran e Ethan Atkinson. Drama, Terror. Aprox. 2h)

Os fãs de Lovecraft que esperavam ver um filme sobre o Cthulhu Mythos devem ter ficado muito decepcionados ao deparar com essa adaptação de A Sombra de Innsmouth. Adaptação mal feita, por sinal. Nada contra a personagem principal ser gay e isso ter uma grande relação no enredo, mas foge completamente às intenções do original. Não é um filme bom para quem gosta de Lovecraft, mas pode ser agradável para quem nunca ouviu falar nele. Confuso, mas agradável, afinal, quem leu alguns contos do autor vai entender as referências claras, como quando o garoto cego fala que estão todos esperando por Cthulhu, ou os profundos que Russel encontra pelos esgotos, ou mesmo Zadok, um personagem comum para quem já jogou Call of Cthulhu.

Obviamente o filme levou muitas críticas negativas e notas baixíssimas. Muito se deve ao roteiro mal escrito e às interpretações, mas eu diria que não é de todo ruim. Os atores não foram lá tão maus, principalmente os habitantes da cidade que devia ser Innsmouth. Não, eles foram até leves, conseguindo transparecer menos insanidade. As personagens centrais também foram bem executadas, conseguindo se expressarem de forma independente. Michael, por exemplo, surpreendeu-me. Porém, muitos espectadores atacaram a película pelo fato de tentar contar uma história lovecraftiana em uma atmosfera gay. Sim, muitos falaram mal só por causa da exposta homossexualidade. Disseramm inclusive que Lovecraft devia estar se contorcendo em seu túmulo por causa disso. Acho que são todos machistas fanáticos, pois se fosse uma obra inteiramente héterossexual, ninguém jamais diria nada. Não reclamariam da cena em que Russel e Michael lembram um momento em que se masturbaram juntos, falando das meninas da escola. Não esculaxariam a cena em que Michael e Russel se beijam e subentendidamente fazem sexo. Ninguém caiu em cima de Malèna (2000) por causa da cena em que os vários garotos se masturbam em um círculo falando da profesora, mas só porque eles falavam de uma mulher. 

Tudo que posso dizer é: se você conhece o mínimo de Lovecraft, não assista. Ou assista para entender as referências, mas não ligue para o roteiro. Se você não conhece Lovecraft, nem perca seu tempo, pois vai achar uma porcaria por não entender nada. De qualquer forma, é aquele tipo de filme que eu gosto, mas não recomendo. Dúbio, não?

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