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domingo, 25 de dezembro de 2011

Tinta&Papel #4: Alice's adventures in Wonderland & Through the Looking-glass and what Alice found there


Do renomado professor de matemática Charles Lutwidge Dodgson sob o pseudônimo Lewis Carrol, o fantástico País das Maravilhas, onde Alice viveu suas mais loucas aventuras, dispensa apresentações. As obras Alice's Adventures in Wonderland (As Aventuras de Alice no País das Maravilhas) e Through the Looking-Glass and What Alice Found There (Através do Espelho e o Que Alice Encontrou Lá) são as mais aclamadas do autor e podem ser encontradas em qualquer livraria do mundo, inclusive em maravilhosos volumes únicos. Um dos vários lançados nos Estados Unidos é o da editora Barnes & Noble Classics (foto acima), com introdução e notas do poeta e crítico Tan Lin. Sem dúvidas uma das melhores edições das obras, contendo as ilustrações originais de John Tenniel (exceção da capa), encontramos nas 284 páginas uma organização encantadora, assim como todas as palavras das edições originais escritas por Carrol. Não é tão difícil de encontrar e custa apenas $5.95 americanos e $6.95 canadenses, mas é recomendado apenas para quem tem o mínimo conhecimento da língua inglesa, pois ler os poemas do autor é um teste sem igual, além de uma experiência frustrante ou recompensadora, dependendo do nível linguístico do leitor.


As obras já eram conhecidas da maioria dos públicos, mesmo que por nome, e ganharam mais evidência após o filme de Tim Burton, Alice in Wonderland, que é uma bela adaptação dos dois livros. Claro que sempre é mais válido ler o livro a simplesmente ver o filme, mas nesse caso é ainda melhor ler na língua original, pois só assim para captar a essência que o autor quis transmitir para esse fantástico mundo. A personalidade curiosa e petulante de Alice fica ainda mais perceptível em inglês, assim como o jeito sádico do Cheshire Cat e as ordens absurdas da Rainha de Copas.

Para quem ainda não conhece, Alice's Adventures in Wonderland, o título mais falado, conta as histórias vividas pela garotinha após ter caido em um buraco de coelho que a levou a uma terra confusa, onde nada parece ser o que é. É divertido e ao mesmo tempo confuso testemunhar as andanças de Alice enquanto ela pergunta a cada criatura que encontra o que raios está acontecendo e por que ela não diz coisa com coisa, tampouco entende o que muitos outros dizem. Li certa vez em uma edição mais simples deste volume que Carrol tinha satirizado muito de sua vida acadêmica com todas aquelas metáforas, mas isso era apenas uma teoria. Mesmo extremamente confuso, ainda mais em outra língua, é uma experiência maravilhosa.


Through the Looking-Glass and What Alice Found There já retrata uma Alice mais crescida, mas não tão madura com suas frases insanas iniciadas por "Let's pretend". Em um dia como outro qualquer, enquanto a garota enrolava um novelo que um dos gatinhos filhotes da gata Dinah tinha desfeito, ela começa a conversar com o faceiro, fazendo-lhe questionamentos como se entendesse e dizendo como foi mal com seu irmãozinho e com ela mesma, por ter brincado com o novelo. E então ela começa a falar da Looking-glass house, uma casa que pode ser vista através do espelho onde tudo parece exatamente como naquela em que estavam, mas para um observador mais atento, é tudo diferente. Logo ela está em cima da lareira, atravessando o dito espelho e entrando na bizarra casa do outro lado, onde começam mais aventuras.


As aventuras de Alice, como dito anteriormente, foram adaptadas inúmeras vezes para o cinema, assim como para os games. Também podem ser vistas referências a esse mundo fantástico em outras obras, como livros, filmes e jogos. As mais recentes adaptações são os premiados e renomados Alice in Wonderland, de Tim Burton, e Alice's Madness Return (direção artística do já nessas páginas mencionado Ken Wong), remake do aclamado American's McGee Alice, onde o País das Maravilhas vira um pesadelo.

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