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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Joystick #2: Silent Hill

O enredo do jogo é bem simples: encontrar a filha de Harry, Cheryl, e sair daquele lugar bizarro. Sim, extremamente bizarro. Nem falo tanto pelos monstros, e sim pela atmosfera. Para começar, o campo de visão é muito limitado, principalmente depois que escurece. Seja no começo, com o isqueiro, ou depois com a lanterna, devo admitir que sentia medo de andar por aquela cidade à noite, principalmente quando Harry caminhava e a câmera não se ajustava. Imagine ver um breu atrás dele e uma pequena piscina de luz em frente. Porém, depois que dei umas voltas pela escola, me habituei com os bichos, fui à parte maligna e enfrentei o primeiro chefe, esse medo foi rapidamente substituído por uma irritante agonia. Quando de manhã, nem tanto, mas sempre que escureceia o mapa era meu único guia. Quando a cidade fica maligna, então, o botão do mapa só faltou quebrar!


A experiência que Silent Hill proporciona é maravilhosa, e ainda mais quando a história é acompanhada. Harry, como o bom pai que é, só pensa em achar sua filha e em como ela possa estar, enquanto tudo de estranho acontece ao redor. Quando escrevi isso, ainda não tinha terminado o jogo, estava na metade do final. Então, antes mesmo de ver o final, creio que aquele médico cujo nome não lembro é o mistério mais intrigante do primeiro jogo, porque aqui em  Nowhere (em português, lugar nenhum) não imagino como ele possa se revelar. A princípio achei que ele fosse ser de alguma ajuda, até que surge novamente, tomando uma garrafa das mãos de Harry, e então some. Outro elemento que depois fica bastante compreensível é Lisa, a enfermeira. A coitada estava sempre com muito medo e dúvidas. Até que, no final, ela finalmente entende o que está acontecendo, e então rola a cena mais triste do jogo: ela, sangrando da cabeça aos pés (literalmente), pedindo conforto a Harry, que a rejeita, deixando-a trancada em uma sala. Senti um enorme aperto no coração, assim como quando tive que matar Cybil. Do nada ela fica possuída (ou como dizem os outros jogadores, vira zumbi). Há um item que a faz voltar ao normal, mas não encontrei e não faço idéia de onde possa estar, então o jeito foi correr e se virar para atirar. Depois, vê-la caída no chão, falecida, foi triste. 

Segundo o que entendi das birutices de Dahlia, Alessa é uma entidade maligna que, para se libertar, precisa de Cheryl (tipo sacrifício, sabe?). Dahlia, no entanto, não é de confiança, mesmo que convincente. Tomei conta disso quando ela surgiu após a morte de Cybil e mal tratou Alessa, sua filha, às vezes falando com ternura, e depois sumindo afirmando que ela ainda tinha que fazer uma coisa. Provavelmente tudo se encaixe no final, porque o filme homônimo, mesmo tendo muito do jogo, não possui elementos como essa distorção no caráter de Dahlia. 

Apesar de todas essas dúvidas, é um ótimo jogo com quebra-cabeças irritantes (daquele jeito que ou você realmente quebra a cabeça pra resolver e depois se sente realizado, ou, para os mais esquentadinhos como eu, vê logo no detonado o que tem que fazer). Só não aconselho para quem se assusta fácil e acha que cada ruído pode ser alguma coisa assombrosa (mas, ei, é uma cidade assombrada!), e nem para quem enjoa fácil de quebra-cabeças, pois até mesmo para onde você tem que ir é mistério! Eu não teria conseguido chegar tão longe sem a valiosa ajuda de um detonado.

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