TRANSLATE IT!

Google-Translate-ChineseGoogle-Translate-Portuguese to FrenchGoogle-Translate-Portuguese to GermanGoogle-Translate-Portuguese to ItalianGoogle-Translate-Portuguese to JapaneseGoogle-Translate-Portuguese to EnglishGoogle-Translate-Portuguese to RussianGoogle-Translate-Portuguese to Spanish

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Saudades dos bons tempos

Hospedado na casa da avó Júlia até amanhã, dei uma para para assistir ao VH1 para conferir o que há de novo no mundo da música. Tem muuuita coisa boa, como uma banda indie rock chamada TV on the Radio, cuja principal característa, creio eu, sejam os negros barbados (logo alcançam a fama do ZZ Top. XD), e também matei as saudades de bandas que já conhecia, como o Swedish House Mafia, além de conferi - finalmente - o single mais recente da pequenina Willow (Smith), que não é lá grande coisa.

Porém, infelizmente, onde tem coisa boa, também tem muita coisa ruim. Quero antecipar-me em dizer que é ruim para mim porque toca em todo canto e quem mais escuta é gente que pensa ter uma mente aberta enquanto é bem quadrada. Pois bem. Não anotei nomes, não senti a mínima necessidade, então vou começar com um tal que acabou de iniciar sua carreira de ilusão a jovens pré-adolescentes e garotas sem noção.

Bem, tem esse menino - menino mesmo, deve ter menos de quinze anos - que faz um estilo Chris Brown nos tempos de Rihanna mesclado com Souja Boy - quem quiser vomitar, junta a cabeça aqui. O clipe que assisti é meio HQ, cheio de garotas de corpão e roupas coladas e ele, em todos os momentos, cantando com sua voz enjoenta aquela melodia irritante naquela batida ridícula, vestido em jeans básico e com jaqueta de time de futebol colegial. Naquele momento creio que estava quase cochilando, e então ele me despertou, mas não foi como um coro de anjos, foi mais tipo "morre, diabo!". Observei-o por alguns segundos e conclui que o mundo não tem mais salvação. 

Quem também deu as caras nessa manhã foi a anteriormente encantadora Rihanna com seu California King Bed, que a meu ver é bastante antiquado. Quando digo anteriormente encantadora refiro-me aos tempos em que realmente valia a pena parar e escutar sua voz correr pela música. Não sei o que acontece, mas a maioria desses cantores e cantoras norte americanos, quando atingem o reconhecimento global, são corrompidos por algum tipo de lado negro da força que os faz ficarem puramente comerciais, megalomaníacos e irritantes - de tanto que seus tão consagrados singles tocam nas rádios e são cantarolados nas bocas dos mais "antenados". A Rihanna foi atraída pela Força bem cedo. Tudo bem que seu primeiro álbum era uma merda, venhamos e convenhamos, mas A Girl Like Me, como diria um amigo meu, foi seu melhor trabalho e ela nunca fará nada igual - já tá corrompida, né, filha? Depois veio Good Girl Gone Bad, que a princípio era ótimo, tinha músicas maravilhosas. Foi uma aposta alta feita pelo Jay-Z, que devo admitir, deu resultado, porém nada me faz parar para escutar um single daquele álbum, que já estouraram meu limite. E foi naquele momento que os aprendizes de Sith a ensinaram a usar a Força, e então, após ser espancada pelo Chris-puramente-comercial-ex-namorado-Brown, fez emergir das profundezas de hell o assustador Rated R - quem nunca olhou para aquela capa e sentiu um arrepiozinho no consciente? -, o qual muita gente elogiou, e umas tantas outras, que pensei não terem noção alguma, concordaram comigo que ela tinha caído do purgatório. A única música que ainda aguento ouvir, que já estourou há muito, é Rude Boy, que de fato deve ser a única que presta. Continuando com a discografia da caribenha... Quando ela deu uma pausa, esqueci completamente de sua existência, até que comecei a pensar de novo, perguntando-me aonde estaria. E então veio Only Girl (in the World), o qual pensei ser um indício de que recobrava a noção de bom gosto e voltava a fazer boa músicas. Que nada! Pouco depois veio o segundo single, cuja batida me atraiu, mas a letra era pura vulgaridade, e daí em diante só fez piorar. Ela já se exibia desde o trabalho anterior, e dessa vez está pior. Lembrem-se: se não mostrar a barriga, o colo e as pernas, não é Rihanna! 

E agora vou cavar minha cova falando daquela que não poderia ficar fora. Quem é? Ah, vá que você não sabe! Lady Gaga. ¬¬ A primeira vez que ouvi falar dela foi por um amigo que escutava músicas de um travesti europeu, ao qual nunca arrisquei ver nada a respeito. Com esse pseudônimo pensei se tratar de algo bem parecido, então nem dei atenção. Um tempo depois, um outro amigo, de confiança, repeteiu seu nome, e então me arrisquei a ouvir Just Dance e Poker Face, que não gostei de primeira. Depois ouvi a nada conhecida Beautiful, Drity, Rich e já comecei a procurar o CD para vender enquanto escutava outras faixas, todavia naquele tempo ainda não tinha chegado em terras brasiles. Foi então que começou minha relação com Germanotta, que só acabou após comprar um álbum original, dizer "adoro ela. Seu som é único", ouvir suas músicas em cada esquina e ver seu rosto em cada página de jornais e revistas. Paparazzi foi o cúmulo para mim, e confesso que comprei a edição de luxo do The Fame, até ver enfim Bad Romance e Telephone - nem vou comentar certo clipe em parceiria com certo estilista. -, quando criei noção e troquei pelo I am Me da Ashlee Simpson. Naquele momento ela se marcou a fogo como uma corrompida e não parou mais. Agora, com esse seu novo álbum, é esquisitice atrás de esquisitice, porcaria atrás de porcaria. Sempre que vejo a cara daquela doida nas vitrines das Americanas tenho vontade de comprar o CD só para depois quebrá-lo, fazê-lo virar pó. Mas isso a faria bem, afinal, seria mais uma cópia vendida para incluir nas estatísticas.

Para encerrar, um momento nostalgia dos tempos em que Restart era um botão do vídeo-game e Justin era apenas Timberlake.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...