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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Joystick #1

JOGOS DE TERROR

Adoro o gênero terror, seja na literatura, no cinema ou (meu favorito) nos consoles. Muitos dos meus amigos simplesmente não entendem porque jogo vídeo-game até hoje, e até minha avó já fez pouco, dizendo que jogos não eram coisa para homens crescidos. Não, ela não fala mais isso, mas já falou. Então, vamos falar um pouco sobre esse preconceito besta e sobre o gênero terror em si.

Em primeiro lugar, vídeo-game não é coisa de nerd forever alone, nem de otaku, nem de nenhum outro rótulo famoso por gostar de ficar na frente do monitor ou da televisão. Eu não sou nada disso e sempre gostei de jogos. Sem falar de muitas pessoas com as quais estudei ou tive o mínimo de contato. Alguns eram nerds, admito, porém a maioria não.

Em segundo lugar que vídeo-game não é (e na verdade nunca foi) coisa de criança. Claro que alguns jogos são bem simples e de tema livre, todavia a maioria não é bem assim, como ficará claro a seguir. Também já foi comprovado que médicos cirurgiões que jogam vídeo-game têm maior coordenação para realizar seu trabalho. Então, será mesmo que essa arte digital é coisa de moleque amarelo do buchão com nariz escorrendo?

Tá, agora vamos ao que interessa. Cá está uma lista de games que já testei, estou jogando ou joguei. Alguns devem ser bem conhecidos, mas sempre vale a pena ouvir falar deles mais um pouco, né?


Echo Night (AgeTec)
Echo Night é antigo, um dos primeiros jogos em primeira pessoa para Playstation. O gráfico é muito tosco - imagine personagens como esqueletos tridimensionais -, mas o enredo é bastante curioso. Você entra na pele de Richard Osmond, cuja casa do falecido pai é investigada pela polícia após um incêndio. O oficial o leva até lá, onde encontrará uma passagem secreta atrás do relógio. Ao passar por ela e encontrar um livro antigo, Richard é carregado a um momento no passado, onde ocorre um incidente envolvendo seu pai e um senhor que ameaça a própria neta de morte caso o Sr. Osmond não o deixasse ir. Voltando para a passagem secreta, Richard encontra mais adiante um quadro que o leva até o Orpheus, um antigo navio que sumiu do mapa décadas atrás, onde sombras vagueam, presas, e uma sinistra menininha tenta matá-lo. E não tem como entender o enredo se não prosseguir na história, o que estou tentando fazer, mesmo me mordendo de medo quando aquela pirralha aparece bem na minha cara, só pra sacanear mesmo.

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Silent Hill (Konami)
Sem dúvidas um dos maiores clássicos dos games, Silent Hill não apenas te deixa com o coração na mão, como também faz seu cérebro trabalhar. Logo no começo, ao adentrar o beco em busca da pequena Cherryl, o sentimento de desespero é inevitável. A começar pelo escuro que começa a se instalar, depois a fraca iluminação proporcionada pelo isqueiro, e por fim os movimentos da câmera. Caminhando por entre as cercas, você encontra algo no chão, e então, ao erguer o olhar, dá de cara com uma pessoa amarrada por arames à cerca. Surgem alguns monstrinhos, que fazem-no ficar inconsciente. Logo depois o personagem acorda em um café, na companhia da policial Cybil. Após uma cena, a busca pela garotinha realmente começa, e também o quebra-cabeça que é a cidade. Sem a ajuda de un bom detonado, eu não sei para onde ir nem o que fazer. O cenário, apesar de pequeno, é amplo, cheio de possibilidades, o que torna o desenrolar da trama um pouco mais difícil. Mesmo assim, é muito curioso, vale a pena dar uma conferida.

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Resident Evil 2 (Capcom)
Leon chega a Raccoon para ocupar seu novo cargo no RPD (Departamento de Polícia de Raccoon), enquanto que Claire procura por seu irmão, Chris Redfield (do primeiro jogo e mais tarde do quinto). No entanto, o que parecia ser apenas uma cidade pacata se mostra o pior lugar para se estar. Os zumbis começam a aparecer, e a única chance desses dois é entrar no departamento de polícia, onde descobrem uma rota de fulga pelos esgotos. Claro que o enredo é muito mais complexo, e começa a ficar mais compreensível após uma conferida em Wesker's Report, mas isso é história para mais de um post. O que importa agora é a substância visceral do game, e esse dá muitos sustos. Desde o início, na introdução, e em todo o caminho até o RPD. Lá dentro, a parte que ainda me fez pular da cadeira várias vezes foi o corredor dos fundos, que leva à sala de conferências. Sempre que aquelas mãos aparecem, meu coração vai parar na boca e volta ao tórax pesado. Os outros títulos da série também são um ótimo exercício para o coração e para o cérebro.

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Bioshock (2K Games)
Em Bioshock sua missão é descobrir o que aconteceu com a utópica Rapture, uma cidade submersa. Quando o jogo começou, juro que nem percebi, até notar que a câmera não se mexia. Então, nadei até a ilha e entrei pelas enormes portas duplas, acendendo as luzes automaticamente. Naquele lugar escuro (luz não é algo que ajuda muito por aqui), logo pensei que um bicho espalhafatoso ia sair do primeiro buraco pelo qual eu passasse e ia me atacar, mas não foi bem assim. Bioshock é muito mais complexo que isso. A ação só começa quando entramos no curioso elevador nos fundos da recepção, vemos um vídeo introdutório e surge a majestosa Rapture, com todos os seus prédios e corredores, cercada por água e bichos marinhos. À primeira vista, o lugar parece tranqüilo, até que o elevador pára e a realidade é cruelmente despida. O elemento chave desse game não são monstros ou robôs, e sim os insanos habitantes da cidade, que controlados por uma força maior (uma outra pessoa, para ser mais exato), tentam te matar a qualquer custo. Uma sombra, um barulho, qualquer coisa nesse cenário caótico é digno de suspeitas e faz o coração pulsar.
Só não lembro se joguei o primeiro ou o segundo, pois o CD travou em uma parte logo no começo, mas a atmosfera é a mesma.

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