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quinta-feira, 28 de julho de 2011

{The Prodigy}

O garoto, tão pequeno e frágil, foi deitado ao leito do rio e seu pequeno corpo pareceu ser feito de pano. Robôs não têm sentimentos, é o que dizem, mas C132 podia discordar. Primeiramente porque ele era um hardware de inteligência artificial, e depois porque, sendo sua missão ou não cuidar de 57, ele se lembrou de todos os momentos que passou a seu lado e sentiu como se faltasse algo em seu sistema. Vê-lo desfalecido era algo perturbador, pois parecia que nunca mais acordaria. Luz também estava quieto demais, apenas pairando sobre os dois, observando, esperando.

         
C132 abriu o compartimento sob seu peitoral e de lá retirou uma seringa de ponta grande e fina e uma pequena ampulheta com um líquido translúcido. Extraiu a substância para o instrumento e, antes de mais nada, olhou mais uma vez para 57. Perguntou-se como seria caso ele não acordasse. Como ficaria o mundo? O que seria dele, de Luz e de todos os outros seres que restaram sobre a superfície da Terra? As lembranças voltaram a pulsar em seu RAM, inclusive a de seu primeiro sorriso. Naquele momento acreditou que tudo ficaria bem, que tudo voltaria a ser como era. E impulsionado por essa lembrança, enfiou com cuidado a agulha em uma veia em evidência no antebraço do menino, liberando seu conteúdo. Os robôs se aquietaram e esperaram. E esperaram. E esperaram.


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